sexta-feira, 18 de março de 2011

O que escrever? Para que escrever? Para quem escrever?

O despontar do sol me energizou a escrever um pouco sobre o ilustre título acima, nesta tarde de sexta-feira, 18 de março de 2011.
Grande é o reencontro com as nobres perguntas a quem exerce um papel de escritor. São perguntas que colocam a escrita na sua função comunicativa.
Quando é possibilitada a aproximação com os poemas, fábulas, contos, noticias, receitas culinárias, textos de memórias, crônicas... Permite a criança mesmo sem saber ler e escrever convencionalmente aprender sobre os diversos usos e formas da língua.
Contudo o oferecimento de diversos gêneros não garante a familiaridade, para ensinar a linguagem escrita é preciso criar situação que tenham continuidade como os projetos didáticos, as sequências didáticas... dessa forma as crianças empenham-se em comunicar o que aprenderam sobre a linguagem dos textos nas situações que participam de leitura e escrita.
Para tanto além do contato sistemático com gênero, é igualmente importante o professor oferecer condições de aprendizagens, para as crianças, de práticas sociais de leitura e escrita em variadas situações comunicativas.
Enfim, saber:
O que escrever? Definir o gênero que será escrito: conto, fábula, notícia, receita culinária, bilhetes, cartas, textos de memórias, crônicas...
Para que escrever? Finalidade da escrita - o ideal é que estejam articulados com os propósitos comunicativos e didáticos como bem cita Délia Lerner no livro “É possível ler na escola?” - Cap. 4 do livro Ler e escrever na escola: o real, o possível e o necessário.
Para quem escrever? É preciso saber a quem destina as produções para fazer mais sentido ao escritor.
E ai vai o conjunto de palavras que formou este texto para os leitores deste blog.

CLAUDIENE D. DA SILVA

Projeto - Nova versão do conto Chapeuzinho Vermelho


PROJETO ELABORADO PELAS PROFESSORAS DO 2° - ESCOLA IRENO BERTICELLI
Objetivo geral
• Produzir uma nova versão do conto Chapeuzinho Vermelho considerando as características do gênero.

Objetivos específicos
• Refletir sobre o sistema da escrita
• Aproximar as crianças da linguagem escrita

Conteúdos
• Produção texto
• Sistema de escrita

Público alvo
2º ano

Produto final

Elaboração de um livro gigante coletivo de uma nova versão do conto Chapeuzinho Vermelho.

Desenvolvimento

1ª Etapa – Diagnóstico inicial
Escolher um grupo semântico e realizar um diagnóstico inicial para comparar ao final do projeto os avanços na escrita das crianças.

2ª Etapa - Apresentação do projeto

a) Organizar uma roda de conversa e compartilhar o projeto com as crianças.
b) Dizer que será confeccionado um livro gigante de uma nova versão do conto Chapeuzinho Vermelho que será exposto na feira cultural da escola para toda comunidade prestigiar.
c) Durante a conversa perguntar para as crianças se conhecessem a história do Chapeuzinho Vermelho.
d) Pedir para elas recontarem a história.

3ª Etapa - Leitura em voz alta do conto Chapeuzinho Vermelho

a) Ler para as crianças o conto Chapeuzinho Vermelho.
b) Apresentar o autor e ilustrador.
c) Aguçar a curiosidade mostrando a capa e perguntando que história é essa?
d) Explicitar o motivo da escolha do gênero.
e) Formar quadro das características das personagens: CHAPEUZINHO VERMELHO,VOVÓ,LOBO E CAÇADOR.

f) Formar listas de palavras que começam com letra inicial dos nomes das personagens: CHAPEUZINHO VERMELHO, LOBO E VOVÓ
Possíveis intervenções: Quantas letras têm a palavra?;Qual é a letra inicial e final?;Quantos pedaços?;Nomes de alunos que começa com a letra das personagens.
g) Completar as grades com nomes das personagens utilizando alfabeto móvel. Na ocasião andar pelas duplas e verificar como elas resolvem os problemas encontrados quanto à organização da escrita.
Durante todo projeto buscar informações no alfabeto e lista de nomes próprios do alunos exposto na sala.

4ª Etapa - Reescrita coletiva

a) Planejar junto com as crianças o texto que será reescrito.
b) Reescrever coletivamente o conto Chapeuzinho Vermelho para expor no mural da escola para as crianças lerem. Escrever exatamente o que as crianças ditam para explorar o texto em outro dia e procurar em coletivo melhorá-lo. No processo da produção evidenciar comportamentos escritores: ler, reler e revisar o texto. Também enfatizar as características desse gênero que palavras o autor utiliza para enriquecer o texto.
c) Transcrever o texto produzido coletivamente para cartaz.
d) Durante a revisão da reescrita fazer algumas intervenções:Organização dos fatos;Organização das ideias:coerência e coesão. A ideia é deixar o texto melhor e mais compreensível ao leitor.

e) Após o texto ficar pronto deixar exposto no mural da escola.

5ª Etapa - Escrita de uma nova versão

a) Convidar as crianças para pensarem em como modificar a história da Chapeuzinho.
b) Ouvir as opiniões.
c) Antes da elaboração do texto em uma nova versão propor para as crianças escreverem uma carta para cada uma das personagens que está no quadro das características.
d) Ler e apresentar o gênero carta para as crianças se familiarizarem.
e) Troca de cartas – dividir a sala em dois grupos: um grupo será responsável em produzir uma carta aos personagens a fim de mudar alguma atitude que não gostaram ou alguma parte da história. Exemplo: a desobediência de Chapeuzinho ou convencer o lobo a não engolir a vovozinha. De maneira fictícia o outro grupo receberá e responderá as cartas como se fossem as personagens.
f) Proporcionar momentos para leitura das cartas.
g) Aproveitando as ideias apresentadas nas cartas elaborar coletivamente uma nova versão para o conto Chapeuzinho Vermelho. Sempre procurando desenvolver comportamentos escritores e também considerar as características discursivas desse gênero.
h) Montar o livro gigante e pedir cada dupla ficar responsável pela ilustração de cada página.

Avaliação
Observar o desenvolvimento das crianças no sistema da escrita e na linguagem. Montar o portfólio para verificar os avanços das crianças quanto ao sistema da escrita e linguagem. Realizar um diagnóstico ao final do projeto para comparar os avanços das crianças.

segunda-feira, 14 de março de 2011

Projeto: Um, Dois, Três parlendas outra vez

Projeto elaborado pelas professoras do 1º Ano - escola Chapeuzinho Vermelho

Objetivo geral
1. Avançar o sistema de escrita das crianças.
Objetivos específicos
1. Proporcionar momentos em que as crianças possam participar de práticas de leitura e escrita de parlendas mesmo sem saber ler e escrever convencionalmente.
2. Refletir sobre o sistema alfabético de escrita.
3. Estabelecer correspondência entre a pauta sonora e a escrita de parlendas
Conteúdos
1. Leitura e escrita de parlendas
2. Sistema de escrita

Tempo de estimado
2 meses
Público alvo
1º ano
Produto Final
Elaboração de um livro de parlendas conhecidas.

Desenvolvimento

1ª etapa – Diagnóstico inicial
Fazer um diagnóstico com 10 palavras - grupo semântico animais.
Registrar no quadro de dados para comparar ao final do projeto com a produção final das crianças.

2ª etapa - apresentação do projeto

Organizar as crianças em uma roda e apresentar o projeto, explicando que irão ao final montar um livro de parlendas para fazer parte do acervo da biblioteca para as crianças da escola lerem.
Recitar para as crianças a parlenda:
REI, CAPITÃO
SALDADO LADRÃO
MOÇA BONITA
DO MEU CORAÇÃO

BATATINHA QUANDO NASCE
SE ESPARRA PELO CHÃO.
MENININHA QUANDO DORME
PÕE A MÃO NO CORAÇÃO.

Depois perguntar a eles se já conheciam. Se conhecessem outras.
Pedir para as crianças pesquisarem uma parlenda conhecida pelos pais e trazer na próxima aula.

3ª etapa – Sequência de leituras de uma parlenda
Em roda de conversa recolher parlendas pesquisadas pelas crianças e depois ler uma a uma eleger 6 parlenda para trabalhar durante o projeto.
Explicitar que ao final da leitura das parlendas irão passar por vários processos de leitura e escrita que ajudarão a montar um livro de parlendas da turma.

4ª etapa – leituras de parlendas
Apresentar em um cartaz a parlenda. Digamos que foi escolhido a parlenda abaixo, fazer a sequência.
HOJE É DOMINGO
PÉ DE CACHIMBO
CACHIMBO É DE BARRO
BATE NO JARRO
O JARRO É DE OURO
BATE NO TOURO
O TOURO É VALENTE
CHIFRA A GENTE
A GENTE É FRACO
CAI NO BURACO
BURACO É FUNDO
ACABOU O MUNDO

1. Primeiro realizar a leitura apontando as palavras do texto para as crianças fazer a correspondência entre a fala e a escrita.
2. Pedir para elas lerem, e vai apontando para ajudá-los nesse processo em que envolve todas as crianças que lêem e não lêem convencionalmente.
Possíveis intervenções
Depois pedir que digam onde está escrito a palavra DOMINGO. Ao responder fazer outras perguntas como: Como descobriu que está escrito DOMINGO? Ela começa com qual letra? Terminou com qual letra? Tem alguém na sala que começa com essa letra? Quem? Que outras palavras começam com a letra D? Quantas letras têm a palavra DOMINGO? Quantas palavras têm o texto?
Reiniciar o processo envolvendo-os a localizar outra palavra.
Ex: CACHIMBO..TOURO...
Formar listas de palavras que começam com D da palavra DOMINGO e expor na sala para servir de apoio para as próximas escritas.

Fazer o mesmo processo com outras 5 parlendas escolhida pela turma.

3. No outro dia agrupar as crianças com hipóteses próximas.
Para cada dupla entregar a parlenda HOJE É DOMINGO PÉ DE CACHIMBO... digitada e pedir que eles localizam algumas informações no texto.
Exemplos:
a) Pinte de vermelho os espaços entre as palavras
b) Quantos espaços têm nessa parlenda?
c) Circule de azul as letras iniciais das palavras.
d) Circule de verde a última letra de cada palavra.
e) Pinte de amarelo a palavra TOURO e BURACO.
f) Formar lista de palavras que começa com a letra das palavras TOURO e BURACO. Perguntar qual a primeira e última letra das palavras formadas nas listas.
Obs.; Passar pelas duplas e observar quais os critérios procuram para resolver os desafios, quando necessário fazer intervenções para refletir sobre o sistema da escrita.

Trabalho individual - Ditado cantado
Entregar uma das parlendas digitada para cada criança e explicar a todos irão recitar a parlenda apontando com os dedos quando a professora bater palmas todos param, e em seguida andar pela sala para ver onde os dedos param, se tiver alguma criança que não conseguiu apontar a palavra certa, fazer algumas intervenções ou recitar a parlenda para ajudá-los a localizar as palavras.

5ª etapa – Escrita coletiva de uma parlenda

Recitar para as crianças uma das parlendas afim de que memorizem o texto.
Apresentar no quadro negro a parlenda em tiras embaralhada.
Exemplo:
Parlenda embaralhada
QUE CHEIRINHO DE CHULÉ
CHINELINHO CAIU DO PÉ
FUI PASSEAR NA PINGUELINHA
OS PEIXINHOS RECLAMARAM

Dizer que o desafio é montar o texto coletivamente. Durante montagem fazer algumas intervenções para reflexão do sistema da escrita. Com qual letra começa a escrever a primeira parte da parlenda. Estimule-os a se apoiarem na lista de nomes próprios, alfabeto exposto na parede da sala de aula e ao cartaz de rótulos formado pela turma que faz parte de um sequência didática.

6ª Etapa - Escrita em duplas de parlendas
1. Texto fatiado – Entregar para cada um o texto fatiado da parlenda e pedir que montem.
PIRULITO QUE BATE BATE
PIRULITO QUE JÁ BATEU
QUEM GOSTA DE MIM É ELA
QUEM GOSTA DELA SOU EU
Passear pela sala fazendo intervenções para as crianças refletirem sobre o sistema da escrita.
Fazer o mesmo processo com outra parlenda.
2. Texto lacunado – entregar para cada dupla o mesmo texto, em outro dia, e peça que preencha com alfabeto móvel com as letras que faltam para montar o texto, ou seja, que letras usar.
Exemplo

G__L___NH__ CH__C__
C__M__U M___NH__CA
SAI___ PUL___ND___
FE__T__ P___P__C___

Fazer o mesmo processo com outra parlenda.

6ª- Preparação do livro de parlendas

1. Escrita coletiva de uma parlenda escolhida pela turma. Observação a professora irá instigar as crianças a soletrarem as letras.
2. Solicitar em dupla a escrita de uma parlenda, preferencialmente a que mais gostaram. Depois pedir que as ilustrem. Este será o produto final que será exposto na biblioteca da escola.
Durante todas as etapas do projeto enfatizar que podem observar a lista de nomes próprios, alfabeto e ao cartaz de rótulos formado pela turma que parte de uma sequência didática que está sendo desenvolvido pela turma..
7ª- avaliação
Durante todo processo registrar a participação das crianças e anotar quais foram às intervenções para elas avançarem sobre o sistema da escrita. Montar um portfólio descrevendo a etapas do projeto e planejamento que contribui para o desenvolvimento das crianças e fazer um novo diagnóstico (lista com 10 palavras - escolher um grupo semântico) para verificação dos avanços de escrita das crianças.

sexta-feira, 11 de março de 2011

FORMAÇÃO

O desafio do profissional do século XXI constitui em profissionais com formação inicial para ingressar em uma carreira profissional. Considerando que o professor é um profissional que forma profissional em diversas áreas. Tem sobre nossos ombros a responsabilidade, de sermos exemplos, em formação, estar sempre preparado a atender as expectativas na formação de cidadão integralmente, desde a primeira modalidade da educação básica.
Com essa tamanha responsabilidade em que nós professores temos em formar cidadãos é necessário investir na formação do professor de forma contínua. Essa responsabilidade é encarada pela maioria dos profissionais da educação como privilegio nesse caso a formação garante a qualidade desse privilégio.
Estar em reflexão sobre a prática é exercício necessário ao ofício do professor, pois a partir desse exercício, avalia a sua prática com inúmeras possibilidades de rever o impacto do que se oferece aos alunos/cidadãos que estão sendo formados a partir da ação pedagógica do professor.
Considerando nossas desigualdades, pois cada pessoa/aluno tem suas particularidades e aprende a sua maneira e à seu tempo, o professor deve rever constantemente sua metodologia de ensino, desse modo garante ao aluno aprendizagens significativas dentro de seu desenvolvimento particular.
Para exercício de reflexão neste contexto, a formação continuada é a melhor metodologia, considerando a constante oportunidade que o professor adquiri em fazer/refazer, para atender as expectativas, necessidades de cada aluno.

quarta-feira, 9 de março de 2011

Projeto: Reescrita de Contos ao Redor da Fogueira (Rogério Andrade Barbosa)

Projeto Elaborado pela Nilda, Eliane e Alice - Escola Jorge Teixeira

Objetivo geral:

1. Aproximar as crianças da linguagem escrita através de leitura e reescrita dos contos ao Redor da Fogueira de Rogério Barbosa.

Objetivos específicos:

1. Favorecer a aprendizagem das características do gênero contos Ao Redor da Fogueira ouvidos pelo professor.
2. Aproximar as crianças de comportamentos escritores.
3. Aprofundar o conhecimento sobre a reescrita como importante atividade para se ensinar a escrever.


Conteúdo:

1. Leitura e reescrita de contos ao Redor da Fogueira

Produto final

Um livro coletivo da turma com as reescritas das crianças de contos ao Redor da Fogueira de Rogério Andrade Barbosa para ser exposto na semana do livro na escola.

Público Alvo
2° Ano

Duração
2 meses

Desenvolvimento

1ª etapa: Apresentação do Projeto

Em uma roda de conversa apresente o projeto para as crianças, compartilhe que irão fazer a leitura dos contos ao redor da fogueira de Rogério Barbosa e que após apreciarem a leitura irão fazer várias reescrita para montar um livro de reescrita para ser exposto na semana do livro para as crianças da escola lerem e após a exposição deixar na biblioteca. Compartilhe os objetivos, conteúdos e cada etapa proposta no projeto para as crianças compreenderem que cada etapa contribuirá para concluir o projeto.

2ª etapa – sequência de leituras dos contos ao Redor da Fogueira
1. Apresente para as crianças um pouco sobre o autor Rogério Andrade Barbosa e a obra que será lida.
a. Em 5 aulas serão lidos os contos. Explique que o motivo da escolha do gênero, que essa história trata-se de conto Africanos diferentes dos contos que geralmente elas conhecem e ele ajudará a turma resolver problemas em relação a escrita. Apresente as ilustrações e também fale um pouco de quem ilustrou. Deixe as crianças manusearem o livro. Abre espaço para conversa após a leitura ex: o que mais gostaram? Se a história lida é parecida com outra que já leram ou ouviram? Deixe-as manifestarem suas opiniões e sentimentos.
2. A cada história lida peça para as crianças citarem palavras e expressões que chamaram atenção e forme uma lista de palavra ou expressões para ajudar no momento das reescritas seja em dupla ou coletiva. Para essa iniciativa é necessário a professora explicitar alguns exemplos para chamar a atenção das crianças sobre as expressões e palavras diferentes.
Exemplos: que pagasse um bom dote por ela....ou a palavra curandeiro...

3ªetapa – Produção coletiva – ditado a professora

Anterior a reescrita coletiva busque relembrar oralmente os acontecimentos do conto.
Propõe a reescrita coletiva (professor como escriba). Durante a elaboração do texto ajude as crianças a organizar o texto de modo a obedecer as sequências dos fatos e acontecimentos do texto-fonte. Escreve exatamente o que elas ditam para chamar atenção qual é a melhor forma de escrever, ou seja, que a linguagem oral é diferente da que se usa para escrever.
Em todo processo deve ser modelo para os alunos, demonstrando comportamentos escritores: planejar,ler, reler, textualizar,reescrever e revisar o texto, para assim aproximá-las dos comportamentos de escritor.

4ªetapa – Revisão do texto coletivo

Transcreve o texto produzido coletivamente em partes em um cartaz para revisá-lo.
Divida o texto em 3 partes para fazer a revisão em 3 dias. Faça a revisão coletiva, sempre buscando apoiar nas características do texto fonte e na lista de expressões exposto na parede da sala montada pelas crianças para ajudar a melhorar o texto. Também é importante ficar atenta a organização das ideias, principalmente chamando para refletirem sobre as palavras que se repetem no texto.


6ªetapa – Reescrita dos contos

Reescrita em dupla -Forme duplas para reescrever um dos contos Ao Redor da fogueira. As duplas serão formadas obedecendo o seguinte critério: criança alfabética com não alfabética, porque as crianças que não leem e nem escrevem convencionalmente podem participar de situações de produção de texto. Criança não alfabética dita e a alfabética escreve, ambas autores dessa produção de texto.
Revisão da reescrita das duplas - Após a primeira escrita digitar partes dos textos das duplas e solicitar que leiam e observem o que poderiam estar melhorando no texto, e assim sucessivamente até a versão final da reescrita.
Passar a limpo - Momento da produção do livro. As crianças irão passar a limpo o texto reescrito e depois farão ilustração.

Durante todo processo oriente as crianças recorrerem a listas de palavras e expressões contos ouvido que está exposto na parede da sala.

Avaliação

Observe durante o projeto como as crianças buscam resolver os problemas em relação a passagem do texto oral para o escrito. Também use as produções finais de reescritas para analisar o que as crianças aprenderam verifique se avançaram na linguagem que se escreve desse gênero tratado no projeto.

domingo, 6 de março de 2011

1º Encontrão de 2011


É hora de planejar, porque é preciso.
Dois dias de formação, e mais uma vez, a ousadia, é a palavra certa para este momento, pois a mudança na organização do tempo didático se torna cada vez mais necessária para que tenhamos uma educação de qualidade.
Para isso nada melhor do que se atrever a reorganização das propostas curriculares das escolas, pois os projetos didáticos, sequências didáticas e atividades permanentes são pontos de partidas para formar leitores e produtores de textos.
Nessa perspectiva o grupo elaborou suas propostas contemplando os conteúdos de modalidade oral e escrita dentro das modalidades organizativas do tempo didático.



sábado, 5 de março de 2011

Planejamento

“Para formar leitores e escritores, é necessário dedicar muito tempo escolar ao ensino da leitura e ao da escrita. Não corramos o risco de substituí-los de novo por outros conteúdos: pouco se terá ganho quanto à formação de leitores e escritores, se o tempo que antes se dedicava a trabalhar em gramática oracional se consagra agora à verbalização das características dos diferentes formatos textuais.”
Delia Lerner