sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Síntese do 5º Encontro de Formaçao ADL


Síntese do 5º Encontro de Formação
Programa Além das Letras
Formadoras: Claudiene e Sandra
Ariquemes-RO

                                                
I
nauguramos mais um encontro de formação que dedicou a reflexão sobre o agrupamento.  Conhecer as crianças, conhecer seus saberes, rever o papel do agrupamento na aprendizagem da criança e reavaliar a didática dos professores com essa prática foram os principais pontos de discussão no 5º encontro de formação do Programa Além das Letras, realizado no dia14 (quatorze) de agosto de dois mil e doze com as coordenadoras pedagógicas. 
            Na proposta central do encontro, as coordenadoras foram convidadas a fazer uma análise a partir da seguinte situação problema:
Imagine a seguinte situação-problema


Você é coordenadora em uma escola e uma professora do1º ano solicitou sua colaboração para analisar e adequar (se necessário) uma atividade de escrita que ela planejou para seus alunos. A proposta de atividade é escrever em dupla a lista de personagem da história Chapeuzinho Vermelho. Para que a atividade seja produtiva, você precisará pensar em formas de ajudá-la a montar os agrupamentos, e também em possíveis variações para a atividade proposta – com a preocupação de responder às necessidades de aprendizagem de todos os alunos e permitir que todos tenham bons problemas a resolver. Observe as escritas, que já foram previamente analisadas pela professora, veja se você concorda com a análise feita por ela, monte agrupamentos adequados, considerando não só as produções dos alunos, mas também as observações que ela fez em seu diário sobre suas características pessoais. Defina duplas e eventuais variações para a atividade, a fim de discutir com a professora posteriormente.


Para início de conversa uma fala da coordenadora Simone “agora sei por que os professores não costumam trabalhar com agrupamento com as crianças, por que não é fácil mesmo considerar os conhecimentos dos alunos com as características pessoais para agrupá-las”. Comentário que fazia juntamente com os demais membros do seu grupo quando realizava a análise sugerida por nós formadoras. Uma pequena pausa para essa explanação o que nos leva a pensar quanto é importante o coordenador colocar-se no papel do professor para compreender o que se passa pelas mentes quando se deparam as situações voltadas a exploração dos conhecimentos sobre a escrita e características pessoais das crianças. Realmente não é tão simples e muito menos tão fácil, a situação é um tanto difícil, mas possível. Se pensarmos alguns professores quando se deparam frente a essa situação justificam não ser nada fácil planejar a partir desses dois aspectos e acabam por não fazer, por não saber fazer mesmo.  Dessa forma se faz necessário o coordenador desempenhar um importante papel na reflexão que existem possibilidades de proporcionar as crianças situações de aprendizagem mais significativas como essa por exemplo. Talvez um desafio pela frente  é ajudar os professores a desenhar as condições didáticas para agrupamento.
Ainda passeando pelos grupos fomos constatando que a maior parte entendia que para agrupar as crianças na hipótese próxima era a única condição para organização do agrupamento. Predominava um discurso que Fábio, Natália e Guilherme não poderiam ficar juntos, pois os três estavam na hipótese pré-silábica.  A ideia que se alastrava era que as crianças não proporcionariam uma troca de informações devido possuírem o mesmo conhecimento  ou seja encontram-se na mesma hipótese de escrita, uma vez que parte de um entendimento como expressou Letícia“que não avançariam em suas hipóteses de escritas se ficassem juntas”.
Um belo problema para resolver, uma bela questão para pensar no coletivo.
Qual é o maior propósito de agrupar as crianças?
Deixamos quieto e anotado no nosso caderno de registro se acaso não surgisse na socialização puxaríamos essa conversa.
No coletivo sem saber, convidamos para socialização logo de início o único grupo que havia feito a análise considerando uma possibilidade de agrupamento entre Natália, Fábio e Guilherme, o que exigiu que mudássemos o rumo da nossa prosa, ao invés de ouvir  todos os grupos para depois intervir, convocamos as participantes para observar o primeiro agrupamento entre Natália e Fábio feito pelo grupo 1, se seria uma boa dupla considerando suas características pessoais e de escritas.  Quase em coro, falam que não, um placar de 75% contra 25%.
Diante desse impasse uma pergunta foi lançada: Porque não seria uma boa dupla?
Eis que reaparece a fala da Leticia“penso que não é possível o agrupamento de crianças que se encontram na mesma hipótese de escrita. Como elas iriam avançar se ficassem juntas?
Uma questão importante que traz um conflito que deveríamos buscar resolver e o modo que encontramos foi convidá-las para uma reflexão, pontuando os saberes de Natália e Fábio. Que no coletivo configurou-se da seguinte forma:

Natália
Fábio
O que sabe
O que sabe
Conhece e utiliza letras do próprio nome;

Estabelece o mínimo de letras para escrita e na escrita no conjunto não apresenta uma diferenciação.
Possui um repertório de letras tanto na escrita interna como no conjunto das palavras.


Nesta perspectiva o grupo começou a evidenciar que ambas as crianças poderiam ser boas informantes para avançar no sistema de escrita alfabético, o que não quer dizer que seria o mesmo que avançar nas hipóteses de escritas, assim compreendemos.
Diante de tais evidências questionamos: Qual é o propósito de agrupar as crianças?
Concluímos coletivamente que nesse agrupamento a possibilidade de avançar na hipótese de escrita seria mais para Fábio que poderia passar utilizar o mínimo de letras. Já com Natália, talvez, não funcionaria essa ideia de avançar na hipótese de escrita, pois já estabelece o mínimo de letras. A possibilidade de ela avançar seria no repertório de letras, assim fica evidente que não avançaria na hipótese de escrita mais a qualidade de sua escrita poderia ser outra mesmo ficando na hipótese pré-silábica.
Dessa forma poderíamos dizer que o agrupamento é para avançar as crianças em suas hipóteses de escritas? Não! Foi à resposta do grupo perante a situação destacada, aproveitamos para enfatizar que provocar a reflexão/permitir a troca é o propósito maior quando se agrupam as crianças e avançar na hipótese de escrita pode ser uma consequência desta organização. O conflito gerado foi muito importante para criar novas aprendizagens, assim concluímos.
Continuamos a conversa, contudo sem muitos conflitos, pois a situação ocorrida permitiu o grupo apresentar novas possibilidades, como de Natalia com Guilherme ou Fábio com Guilherme.  Ainda na organização dos agrupamentos destacaram como uma boa possibilidade de dupla Elisa e Jeremias. Porque Elisa usa mais as vogais para escrever e Jeremias as consoantes diante de tais saberes poderiam ser uma boa dupla porque além das duas colocarem uma letra para cada sílaba com valor sonoro, algo comum entre elas, cada uma se apodera de conhecimentos diferentes para representar a escrita e assim podem se complementarem. Ah, não podemos esquecer que ao planejar uma situação em que as crianças estão em duplas é preciso cuidar para não deixar a mesma criança sempre no papel de informante ou vice – versa se não pode criar a ideia que um é o mais sabido e o outro não.
Enfim, foram muitas as possibilidades de agrupamentos apresentadas pelo grupo, contudo essa proposta não tinha como finalidade verificar se as coordenadoras tinham acertado ou não os agrupamentos, sim despertar para o entendimento sobre a importância de um olhar mais apurado sobre os saberes das crianças, e que para agrupar as crianças não existe um único caminho, um trajeto só a ser percorrido, é preciso contar com os conhecimentos que elas tem e suas características pessoais e o que tornará produtivo será evidenciado na forma como  elas comunicam entre si.
Nesse sentido Simone trouxe uma importante contribuição comentando “será que o professor tem clareza desse agrupamento? Sabe qual é sua finalidade?”
Quando o assunto é o professor diante dessa ação carece maiores atenções e cuidados, pois o uso da estratégia de agrupar as crianças não pode ser considerado como um jogo de quebra cabeça, por exemplo, a qual além de conhecer as regras do jogo só permite uma estratégia, somente um local para encaixar as pecinhas. O jogo que melhor assemelha a essa prática  é o dominó, em que o papel do jogador é: Conhecer as pedras do jogo e seus significados, no jogo pensar quais pedras possibilitam bater e fazer mais pontos e acima de tudo durante o jogo saber quais pedras faltam cair na mesa dando-lhe  uma percepção do jogo, e por fim no confronto com o parceiro descobrir suas habilidades e quando possível inseri-las a favor de suas próprias jogadas. Assim é professor no papel do jogador, cabe a ele um papel fundamental de compreender que esta organização leva um pensar diferente em que as crianças possam ocupar lugares alternados desde que exista harmonia  (no sentido desestabiliza um ao outro)  dentre os conhecimentos de escritas e características pessoais, e reconhecer que quando não há sintonia mudar a estratégia a fim de um bom resultado ou de um agrupamento produtivo, pois se não for bem pensada pode se tornar uma situação desprovida de aprendizagens.   Para tanto ele deve ter condições de perceber claramente o processo de apropriação de conhecimento pelo aprendiz no processo de alfabetização.

O que significa agrupamento produtivo? Outro ponto discutido, pois é muito comum pensar que agrupamento produtivo é só pensar na organização a partir do conhecimento das crianças, contudo não é garantia da produtividade. Quando as informações se efetivam por meio da reflexão é o que poderemos chamar de produtivo. Quanto ao professor precisa saber, pelas falas das coordenadoras, embora muitas consideraram o “barulho”, “bagunça” como um ponto dificultador, que as situações em que as crianças são agrupadas precisam ser garantidas  em sala de aula, esta estratégia requer ser aprendida pelos professores  de modo significativo, não impositivo, a fim de quebrar esses pré-conceitos, para isso o caminho é a formação por meio da reflexão.
Chegamos a mais um final de encontro, a qual percebemos o quanto essa nova abordagem desse conteúdo foi importante, comparando com os conhecimentos prévios feito no primeiro momento deste encontro, onde notamos alguns equívocos:
Elianesilábico sem valor sonoro não dá para agrupar, tem que ser hipótese aproximada.
Lisandraprofessores fazem agrupamento só por fazer. Não sabe para quê faz? Às vezes querem somente sentar as crianças juntas.
Keineprofessor faz os agrupamentos, mas ele não gosta porque acha que as crianças fazem bagunças e acabam desistindo.
Letícia noto que muitas vezes o professor não se permite tentar agrupar as crianças.

A partir dos conhecimentos prévios apresentados e o desenrolar das discussões, concluímos certas que refinamos nosso olhar perante a este conteúdo e que construímos novas concepções.  Assim encerramos mais um capítulo de nossa história que desta vez as autoras optaram por um tracejar diferente.

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Recorte do registro do 4º Encontro da Coordenadora Flávia

      “Passamos para a primeira proposta do encontro onde realizamos a retomada do encontro anterior. Iniciei perguntando: quais foram às aprendizagens a partir da última discussão sobre o conteúdo leitura e escrita pelo aluno       Logo a professora Solyana   relatou que  o que compreendeu   que as atividades que geram boas situações de aprendizagem  são aquelas que levam as crianças a pensarem sobre o sistema de escrita. Aproveitei para falar que durante os planejamentos observei que grande parte das professoras estavam se questionados em relação a algumas atividades e algumas perguntas começaram a fazer parte de suas rotinas no momento do planejamento tais como: será que essa atividade seria  boa  para turma, quais desafios ela promove?  Essa atividade atenderá a todos os meus alunos?   Essa atividade é boa para os alfabéticos e o que fazer para os silábicos?  Será que essa atividade ajudará os alunos a refletirem sobre o sistema de escrita?  Presenciando esses questionamento fiquei feliz porque vejo que de alguma forma as discussões estão chagando no planejamento e consequentemente na sala de aula, me deixando mais certa  que  esse é o papel da formação reconstruir novos saberes para que possamos ressignificar nossa prática.  Logo em seguida a professora Marlene  relatou como foi difícil ouvir que não era  muito bom trabalhar com grade que ela não permite que  os pequenos tomem decisões sobre como escrever desconsiderando os seus  verdadeiros conhcecimentos, na verdade a atividade só  cumpre uma exigência de colocar as letras nos quadradinhos, algo que lança fora todo conhecimento da criança e tirando todo poder de decisão de quantas letras usar.Nesse momento  compartilhei que também trabalhava assim  e  considerava  como se  isso fosse o máximo, mas  que   agora estamos tendo a oportunidade de refletirmos sobre as atividades que geram mais aprendizagens  o que realmente leva o aluno a pensar  a construir seus conhecimentos. Assim finalizamos essa proposta,  percebo que a maioria  das professoras  compreenderam quando uma atividade gera uma boa situação  de aprendizagem para o aluno,  e que para isso é preciso garantir boas situações didáticas para que as crianças reflitam sobre a escrita, a qual possa colocar em jogo tudo que sabem. Mesmo diante das reflexões e aprendizagens sobre o conteúdo ainda há uma minoria que  utiliza várias atividades sem pensar no que é desafiante para o aluno, penso que o motivo esta mais relacionado pelo medo  do que pela resistência...."

domingo, 26 de agosto de 2012

Livro didáto/Projeto didático.Suas contribuições.

     Recorte retirado do relatório das Coordenadoras Cleuza e Leticia da Escola Professor Levi


  “Depois da retomada do encontro anterior reservamos um momento para que os professores analisassem detalhadamente os livros didáticos, cada professor analisando os livros do ano correspondente.
        Os professores de 3º ao 5º ano observaram as propostas de produção de textos a fim de identificar se ofereciam ou não condições didáticas para que os alunos se aproximem da linguagem que se usa para escrever com propósitos comunicativos definidos.
        Os professores  de 1º e 2º ano a análise consistia em observar se no livro didático apresentava ou não propostas de atividades em que proporcionassem condições didáticas necessárias para que o aluno reflita sobre o sistema de escrita, se as atividades estão inseridas num contexto real ou somente são atividades escolarizadas, soltas, desvinculas de um contexto real.
        Observando a análise dos professores, a princípio achavam que os livros que analisaram garantiam sim condições suficientes para os alunos serem bons leitores e escritores, tanto para os grupos que analisavam o conteúdo  produção quanto para os que analisavam o conteúdo sobre a reflexão da língua. Mas aos poucos, através das intervenções feitas, nós, puderam analisar mais a fundo e observar que em sua maioria, nos livros observados as atividades de produção de texto nem sempre apresentam as características necessárias do gênero textual para que o aluno desenvolva textos de qualidade,  pois trazem propostas pobres, escolarizadas, desvinculadas de um contexto onde as crianças poderão seguir uma linha de raciocínio e assim produzir um texto de qualidade, uma grande ausência de um propósito comunicativo, apresentam mais imagens, não aprofundam as características do gênero e quase sempre não definem a função comunicativa e destinatário. Comentamos também que limita o conhecimento do aluno, pois não abre espaço para que ele pense sobre o que e como vai escrever, os subsídios oferecidos para isso são poucos. Assim nos perguntamos como tornar o aluno um bom produtor de texto oferecendo poucas condições didáticas? A professora Andréia colocou sobre a importância de realizar esta análise mais aprofundada em relação a escolha do livro, que não tinha se atentado a isso, principalmente em relação a produção de texto.
        Na análise realizada pelos professores de alfabetização observamos que os mesmos por si só conseguiram identificar atividades inseridas no livro que  traziam pouca ou quase nenhuma aprendizagem aos alunos. Tais como, circular a letra inicial, pintar a vogal, cobrir pontilhados e outros.
         A professora Marisa comentou que algumas atividades no livro em que pesquisou não traziam desafios aos alunos. Então enfatizamos que alguns limitam a aprendizagem, por não dar liberdade a criança de construir sozinha suas hipóteses de escritas, trazem atividades isoladas, sem nenhum propósito claro, e em sua maioria não abre espaço para que a criança exponha o que sabe, trazendo atividades ultrapassadas de  fixação de vogais, consoantes ou identificação de letras. A professora Leidyjane  comentou também que no livro  analisado por elas apresentavam atividades mais voltadas para o método silábico, explorando as silabas separadamente, fugindo da proposta que trabalhamos que é pela concepção construtivista.
       Encerrando os comentários lançamos a seguinte pergunta aos professores: O livro didático pode ser usado como única fonte de apoio ao professor? Justifique.
      Todos comentaram que não, pois não  oferecem condições  didáticas necessárias para que garanta aos alunos uma aprendizagem de qualidade, e que o livro deve ser apenas um suporte a mais para o professor planejar suas aulas. Enfatizamos também que as atividades são bastante superficiais, sem uma sequência didática, não se aprofundam em relação ao conteúdo estudado, principalmente quando o assunto é produção de texto em que o gênero deve ser trabalhado de forma com que o aluno se familiarize com ele e possa revelar suas características em suas produções textuais.
     Cessando a discussão sobre o livro didático solicitamos aos professores a análise dos projetos didáticos, tendo como objetivo construir condições para que os professores pudessem identificar a diferença de se trabalhar com atividades soltas das que envolvem uma sequencia de atividade qual apresenta um  contexto  real.
     Para esse momento de reflexão questionamos: De que forma as atividades foram encaminhadas nos projetos didáticos que entregamos? Qual a diferença das atividades apresentadas no livro didático com as propostas das atividades apresentadas nos projetos didáticos? E também ao analisarem os livros e os projetos, em qual das situações era possível identificar a progressão dos desafios?
         Ao socializarmos, observamos que os professores notaram como é mais vantajoso trabalhar utilizando um veículo de aprendizagem mais completo, onde os desafios são apresentados de forma crescente, de acordo com o conhecimento adquirido pelo aluno ao longo do processo.
          A professora Danyleni colocou que as atividades desenvolvidas nos projetos são mais completas, pois  trazem maior desafio aos alunos e assim conseguem aprender  mais rápido.  Acrescentamos que nos projetos e sequencia didáticas as atividades são organizadas  e planejadas de forma que cada passo realizado os desafios são aumentados  gradativamente, já nos livros didáticos as atividades em sua maioria apresentam–se isoladas.
       Notamos que através das discussões e comparações entre as duas situações apresentadas os professores entenderam que dentro de um projeto didático a possibilidade de aprendizagem é bem mais completa e significativa para o aluno, pois promove a oportunidade de maior reflexão sobre o sistema de escrita e aproximação das crianças da linguagem escrita deixa  claro as funções comunicativas facilitando o aprendizado do aluno.
       Finalizando o encontro, sugerimos como tarefa  que escolhessem um dos projetos didáticos apresentados nesta formação para desenvolverem com seus alunos fazendo as adaptações necessárias para socializarmos o resultado final no próximo encontro de formação.
       Enfim, foi um encontro proveitoso, percebemos o interesse dos professores em inovar suas metodologias e temos certeza de que este encontro desenvolveu neles a preocupação em analisarem detalhadamente os livros que oferecerão aos seus alunos durante alguns anos .”

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Atividade de Auditório




Para que a criança reflita sobre a escrita é importante que ela seja desafiada pelas atividades que envolvam análises e reflexões sobre a língua escrita e a atividade de auditório quando bem planejada atende essa perspectiva.

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Atividade de auditório


Para que a criança reflita sobre a escrita é importante que ela seja desafiada pelas atividades que envolvam análises e reflexões sobre a língua escrita e a atividade de auditório quando bem planejada atende essa perspectiva.

Escrever para aprender

Vídeo indicado para a elaboração da pauta de formação ADL


segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Formação  continuada como mecanismo de valorização do profissional e de aprimoramento de sua prática

Nos últimos anos, as práticas de ensino de língua portuguesa vêm sendo objeto de reflexão de muitos coordenadores e professores da rede Municipal de Ariquemes por meio da formação continuada do Programa Além das Letras.
Um grande resultado dessa formação foi reconhecimento a nível nacional da coordenadora Eliane de Araújo Teixeira, uma dos coordenadores participantes que ficou entre os 55 (cinquenta e cinco) finalistas do concurso Prêmio Victor Civita, sendo entre os 5 finalistas na categoria Gestor Nota 10, com desenvolvimento do projeto “Reflexão sobre o diagnóstico”.
O projeto  partiu da necessidade de discutir com os professores as condições didáticas necessárias para a realização do diagnóstico na alfabetização inicial.  Para que seus professores pudessem desenvolver diagnóstico confiável que de fato apontassem os conhecimentos das crianças sobre a escrita organizou as seguintes ações: Formação com os professores; Conversa individual; Análise dos diagnósticos realizados pelos professores; Utilização da estratégia tematização da prática; Observação da prática do professor realizando diagnóstico; Análise dos diagnósticos dos alunos.
 Ao conclui o projeto tornou-se evidente quanto as professoras avançaram em seu conceitos e que agora preocupam-se em  investigar mais os pensamentos das crianças e em proporcionar as condições necessárias para os alunos refletir e avançar no sistema de escrita.
Com a mudança na prática das professoras os alunos  apresentaram as seguintes de resultados:
Diagnóstico Inicial- fevereiro 2012

P.S
S..S.V.S
S.C.V.S.
S.A
ALF.
49
06
20
28
15




Diagnóstico Final – junho de 2012
P.S
S..S.V.S
S.C.V.S.
S.A
ALF.
09
17
24
23
35




            Também se inscreveram para o prêmio:

Participantes
Escola
Nome do Projeto
Eloides

Roberto Turbay
Reescrita de clássicos infantis – Categoria Professor Nota 10

Eulijanes

Profa. Eva dos Santos
Contadores de Causos Amazônicos - Categoria Professor Nota 10

Flávia

Chapeuzinho Vermelho
Inclusão do cálculo mental como prática reflexiva – Categoria Gestor Nota 10
Lindinalva

Prof. Venâncio Kottwitz
Cantigas de roda - Categoria Professor Nota 10

Margareth

Jorge Teixeira
Reescrita do conto João e Maria - Categoria Professor Nota 10


Naiane

Chapeuzinho Vermelho
Autobiografia: Descrevendo e me conhecendo - Categoria Professor Nota 10

Osvanilda
Jorge Teixeira
Formando Produtores de Texto - Categoria Gestor Nota 10
Rosineide

Chapeuzinho Vermelho
Ler com prazer se aprender a escrever - Categoria Professor Nota 10


Durante o  processo de seleção, 2 (duas)  professoras e 2 (duas) coordenadoras foram pré-selecionados. Assim, passaram por entrevistas via telefone e, ao final, os selecionadores solicitaram alguns materiais que comprovassem as experiências desenvolvidas e a aprendizagem dos alunos. Os 4 (quatro) pré-selecionados foram: Eulijanes, Margareth, Osvanilda e Eliane.

Consideramos que todos os trabalhos merecem nossos parabéns, todos são dignos de felicitações, pois  foram desenvolvidos com intuito de formar alunos leitores e escritores.