quarta-feira, 7 de março de 2012

Reflexões sobre a formação ADL 2011

2011 foi o ano que não faltou histórias!
Discutir o conteúdo Leitura e Escrita pelo aluno nas formações parecia ser fácil, mas quando se trata da prática, de mudar algumas realidades aparecem alguns obstáculos, o que nos leva a concluir que as ações formativas das coordenadoras são muitas e pedem um trabalho de monitoramento e utilização de boas estratégias formativas junto ao suporte teórico, pois para acontecer à mudança na prática primeiramente deve acontecer a mudança de concepções de nossos professores.
Quem diria que leitura e escrita pelo aluno tinham tanta força!
No início, logo muitos problemas para resolver:
1.Diagnóstico que cumpria só papel de avaliar.
2.Parte do grupo não dava importância ao trabalho com grupo semântico.
3.Análise das escritas das crianças em uma hipótese a menos.
4.Escrita de palavras como mero instrumento para verificar o certo ou errado.
5.Uma avalanche de palavras para as crianças escreverem no momento do diagnóstico...

Atrás desses atos há sempre uma concepção que os orientam.
Questão é como ajudar os professores a compreender o sentido da leitura e escrita pelo aluno e como fazer a transposição didática.
Cenário inicial nesta formação.
Cenário que à luz das considerações da psicogênese da língua escrita já não é mais o mesmo.
Fizemos histórias, partilhamos conhecimentos, transformamos a nós mesmos. Nesse movimento despertamos algumas aprendizagens, especialmente, que o ensino da língua escrita requer certos cuidados, principalmente, que o ensino não deve ser reduzido a uma excessiva preocupação com a memorização das letras e sílabas, pois este tratamento retira-se o prazer, a compreensão e a função social que a escrita representa. De um lado essas aprendizagens, por parte de alguns, de outro o saber FAZER. Muitos sabem que para ler e escrever é preciso que o aluno compreenda o que a escrita representa socialmente, mas se deparam ao um problema no saber FAZER.
Enfim, temos muito para realizarmos ainda, muitos saberes para construirmos, pois estamos fazendo o possível para mudar o necessário, mas o certo que temos aprendido muito e buscado melhorar o aprendizado de muita gente.
Que venham com força as aprendizagens em 2012!