sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Reflexões sobre a rotina do coordenador

Visitas de Supervisão
Trecho retirado da 1ª Síntese de supervisão deste ano

São muitos desdobramentos em uma supervisão a perpetrar, foram às conclusões que chegamos após realizá-las. A pauta deste encontro ficou grande demais, portanto lentíssima, porém com fortes reflexões.
O assunto mais uma vez foi à rotina do coordenador e professor.
Eis uma tarefa primordial para nós como formadoras locais é fazer a frente para a busca da tão sonhada desmistificação do coordenador como apagador de incêndios.Temos que cuidar agora. Se não o fizer como formador e cumprir bem seu papel daqui mais alguns anos, cadê o coordenador?

O encanto depende de o próprio legitimar-se como formador e desgarrar de ações que a outro pertence. Os desafios são gigantescos! Não tem mais como rolar com a barriga, agora temos que sair da sinuca de bico, já que estamos a algum tempo mergulhando na reflexão sobre suas ações. Chegou à hora de deixar de fazer tudo de uma vez, de colocar ações que mal cabem no seu dia a dia, todo mundo sabe que é impossível. A proposta continua sendo a de mobilizar o coordenador, nosso parceiro, buscar analisar aspectos teóricos e práticos que permitam uma reflexão produtiva e transformadora, que seja significativa na formação de seus professores.

É rapadura é doce mais não é mole não.

É certo ditado! Separarmos para pensar já estamos desde que iniciamos as formações discutindo sobre a rotina do coordenador, como o doce da rapadura às vezes são os encantamentos ao se deliciar com algumas conquistas que ajudam o coordenador sair do lugar. Por outro lado não é mole não, para ele!Construir novas práticas, articuladas com ações que podem de certa forma trazer desconforto para os que estão nesse processo de formação, que ainda não se adentraram sobre importância de ter uma aula observada pelo seu coordenador de que ele é parceiro não fiscalizador de seu trabalho.

Não queremos um faz de conta de rotina. E muitos menos criar um único modelo de rotina como muitos solicitaram nesta supervisão, a elaboração da rotina se inicia pelo planejamento de suas ações que verdadeiramente os competem e quais os propósitos se tem para cada uma. As mudanças começam por dentro de si mesmo as quais vão se destacando no interior da escola e tomando um lugar mais alto do pódio, e assim aos poucos o “bombeiro” vai se transformando em belo um estudioso sobre como os professores ensinam e como as crianças aprendem .

Enfim, queremos que suas ações estejam ali vivamente no dia a dia escolar com intencionalidades voltadas para qualificação permanente dos professores que ela não se transforma num mero documento escrito para um cumprimento uma tarefa direcionada pelas formadoras locais.