domingo, 11 de agosto de 2013

Relato da professora Rosineide sobre o projeto Contos de Aventura



Em uma roda de conversa iniciei o projeto de Contos de Aventura com meus alunos do 3º ano falando um pouco sobre o que iríamos fazer durante o desenvolvimento.
Assim comecei com a leitura do livro de Robinson Crusoé, porém não li tudo em uma única vez, planejei a leitura do livro por partes e sempre que chegava a uma parte onde gerava certa expectativa eu parava a leitura para retomar em outro momento. O que os deixava eufóricos, ansiosos e curiosos para saber o que ia acontecer na sequência da história, haja vista que o livro tem coisas diferentes como naufrágio, canibais, viagens, suspense, fuga, e tudo isso faz parte das características dos contos de aventura, isso gerava um entusiasmo em saber mais.

Depois de terminado a leitura do livro, conversei com os alunos a respeito dos textos de autoria, pois os mesmos sempre fizeram reescritas, falei que iríamos produzir um conto de aventura, esse de autoria da turma, contudo para isso precisávamos definir algumas coisas importantes para escrever:
Comecei perguntado:
O que vamos escrever?  Um conto de Aventura, assim como de Robinson Crusoé.
E para quem vamos escrever? A aluna Andressa falou que poderia ser para os pais e para todos os alunos da escola. Todos concordaram e continuamos.
E o que vamos fazer com os textos? Algumas crianças disseram que poderia ser exposto em um cartaz e ficarem no pátio da escola, outras acharam que não que poderia ficar em uma pasta para que eles pudessem levar para casa. Mas  surgiu o questionamento “E as outras crianças da escola como que vão ler se vamos colocar em uma pasta e levar para casa?” Foi então que o Vitor Hugo falou que poderia fazer um livro e deixar na biblioteca assim todo mundo que quisesse poderia pegar emprestado ou ler na biblioteca mesmo. Perguntei se todos concordavam e foi unânime a aceitação de fazer o livro e deixar na biblioteca.
Perguntei onde seria a nossa aventura e saíram muitos lugares como em uma ilha, no deserto, na floresta amazônica, e a última hipótese foi a mais votada. Fui anotando tudo no quadro e depois passei para um cartaz que ficou afixado na parede da sala para possíveis consultas durante o processo de escrita do texto.
Como a aventura seria na floresta Amazônica e ninguém havia estado lá resolvi levar as crianças para a sala de informática e fomos pesquisar sobre a floresta, o que tinha lá, quais animais, os perigos, as plantas existentes, os rios e quais os meios de se chegar lá. Imprimimos as pesquisas e montamos cartazes.
Em outro momento planejamos o conteúdo temático, pois como se travava de um texto de autoria ainda não tinha o conteúdo temático, teríamos que planejar as ideias gerais do texto. Falei para os alunos que se íamos fazer uma viagem pra viver essa aventura na Floresta Amazônica teríamos que ter um motivo para fazer essa viagem.
Ouvi as crianças fui perguntando e  anotando as sugestões na lousa para decidirmos qual seria a escolhida. A lousa ficou da seguinte maneira:
Que iríamos fazer uma pesquisa sobre as plantas da Floresta Amazônica;
Que iríamos de ônibus até Porto Velho e lá embarcaríamos em um avião para Manaus, lá ficaríamos em um hotel, depois para a floresta.
No caminho nos perderíamos, encontraríamos contrabandistas de animais, seríamos presos por eles, depois seríamos libertados, encontraríamos índios, retornaríamos ao hotel, libertaríamos os animais e voltaríamos para casa sem fazer a pesquisa, mas pensando em voltar. 
Em outra etapa fomos planejar o texto e comecei perguntado se eles lembravam como começou a história de Robinson Crusoé, e depois de ouvir as resposta fiz a leitura do início para que os alunos relembrassem, pois isso poderia ajudar na escrita do nosso texto.
Em cartaz apresentei as seguintes partes planejadas anteriormente para voltarmos nelas quando escrever o texto:
Na primeira parte ficou assim: Alunos planejam pesquisa de plantas na floresta amazônica para trabalho da escola.
Segunda parte; Alunos viajando de ônibus até Porto Velho para pegar avião para Manaus.
Terceira parte: Alunos chegavam em um hotel e iriam fazer a pesquisa.
Quarta parte: Grupo se perde e é encontrado por contrabandistas e presos. Quinta parte: Alunos são salvos e voltam para o hotel sem a pesquisa.

Depois que apresentei as partes para os alunos eles acharam que assim ficava mais fácil de escrever o texto.
Assim começamos a escrita do texto, a medida que eles iam falando eu ia escrevendo no quadro e questionando, fazendo intervenções que ajudassem na produção conforme o que planejamos.  Também nesse momento fazíamos a revisão processual, quando eu achava que poderíamos fazer alguns ajustes no texto os convidava a fazer questionando alunos sobre as palavras que ficavam melhor, se a palavra é adequada para quem vai ler o texto ou não.

Ao terminar a escrita do texto passamos para a revisão posterior, pois já tínhamos o texto inteiro. Nesse momento foi possível trabalhar melhor as articulações, como ele pode se organizar melhor, o efeito que esse texto vai ter para quem vai ler.

Ao concluir o projeto aprendi quanto é importante fazer todo esse trabalho com as crianças, aparentemente parece ser trabalhoso porque não estamos acostumados a fazer desse jeito, principalmente ensinando-os a planejar o texto e o conteúdo.

Meus alunos aprenderam um tanto, a participação deles na escrita foi maravilhoso uma coisa bacana foi explicitação sobre características do gênero que deveria ser encaixado no texto e cada sugestão eu vibrava.



Relato da professora Rosineide sobre o projeto Contos de Aventura



Em uma roda de conversa iniciei o projeto de Contos de Aventura com meus alunos do 3º ano falando um pouco sobre o que iríamos fazer durante o desenvolvimento.
Assim comecei com a leitura do livro de Robinson Crusoé, porém não li tudo em uma única vez, planejei a leitura do livro por partes e sempre que chegava a uma parte onde gerava certa expectativa eu parava a leitura para retomar em outro momento. O que os deixava eufóricos, ansiosos e curiosos para saber o que ia acontecer na sequência da história, haja vista que o livro tem coisas diferentes como naufrágio, canibais, viagens, suspense, fuga, e tudo isso faz parte das características dos contos de aventura, isso gerava um entusiasmo em saber mais.

Depois de terminado a leitura do livro, conversei com os alunos a respeito dos textos de autoria, pois os mesmos sempre fizeram reescritas, falei que iríamos produzir um conto de aventura, esse de autoria da turma, contudo para isso precisávamos definir algumas coisas importantes para escrever:
Comecei perguntado:
O que vamos escrever?  Um conto de Aventura, assim como de Robinson Crusoé.
E para quem vamos escrever? A aluna Andressa falou que poderia ser para os pais e para todos os alunos da escola. Todos concordaram e continuamos.
E o que vamos fazer com os textos? Algumas crianças disseram que poderia ser exposto em um cartaz e ficarem no pátio da escola, outras acharam que não que poderia ficar em uma pasta para que eles pudessem levar para casa. Mas  surgiu o questionamento “E as outras crianças da escola como que vão ler se vamos colocar em uma pasta e levar para casa?” Foi então que o Vitor Hugo falou que poderia fazer um livro e deixar na biblioteca assim todo mundo que quisesse poderia pegar emprestado ou ler na biblioteca mesmo. Perguntei se todos concordavam e foi unânime a aceitação de fazer o livro e deixar na biblioteca.
Perguntei onde seria a nossa aventura e saíram muitos lugares como em uma ilha, no deserto, na floresta amazônica, e a última hipótese foi a mais votada. Fui anotando tudo no quadro e depois passei para um cartaz que ficou afixado na parede da sala para possíveis consultas durante o processo de escrita do texto.
Como a aventura seria na floresta Amazônica e ninguém havia estado lá resolvi levar as crianças para a sala de informática e fomos pesquisar sobre a floresta, o que tinha lá, quais animais, os perigos, as plantas existentes, os rios e quais os meios de se chegar lá. Imprimimos as pesquisas e montamos cartazes.
Em outro momento planejamos o conteúdo temático, pois como se travava de um texto de autoria ainda não tinha o conteúdo temático, teríamos que planejar as ideias gerais do texto. Falei para os alunos que se íamos fazer uma viagem pra viver essa aventura na Floresta Amazônica teríamos que ter um motivo para fazer essa viagem.
Ouvi as crianças fui perguntando e  anotando as sugestões na lousa para decidirmos qual seria a escolhida. A lousa ficou da seguinte maneira:
Que iríamos fazer uma pesquisa sobre as plantas da Floresta Amazônica;
Que iríamos de ônibus até Porto Velho e lá embarcaríamos em um avião para Manaus, lá ficaríamos em um hotel, depois para a floresta.
No caminho nos perderíamos, encontraríamos contrabandistas de animais, seríamos presos por eles, depois seríamos libertados, encontraríamos índios, retornaríamos ao hotel, libertaríamos os animais e voltaríamos para casa sem fazer a pesquisa, mas pensando em voltar. 
Em outra etapa fomos planejar o texto e comecei perguntado se eles lembravam como começou a história de Robinson Crusoé, e depois de ouvir as resposta fiz a leitura do início para que os alunos relembrassem, pois isso poderia ajudar na escrita do nosso texto.
Em cartaz apresentei as seguintes partes planejadas anteriormente para voltarmos nelas quando escrever o texto:
Na primeira parte ficou assim: Alunos planejam pesquisa de plantas na floresta amazônica para trabalho da escola.
Segunda parte; Alunos viajando de ônibus até Porto Velho para pegar avião para Manaus.
Terceira parte: Alunos chegavam em um hotel e iriam fazer a pesquisa.
Quarta parte: Grupo se perde e é encontrado por contrabandistas e presos. Quinta parte: Alunos são salvos e voltam para o hotel sem a pesquisa.

Depois que apresentei as partes para os alunos eles acharam que assim ficava mais fácil de escrever o texto.
Assim começamos a escrita do texto, a medida que eles iam falando eu ia escrevendo no quadro e questionando, fazendo intervenções que ajudassem na produção conforme o que planejamos.  Também nesse momento fazíamos a revisão processual, quando eu achava que poderíamos fazer alguns ajustes no texto os convidava a fazer questionando alunos sobre as palavras que ficavam melhor, se a palavra é adequada para quem vai ler o texto ou não.

Ao terminar a escrita do texto passamos para a revisão posterior, pois já tínhamos o texto inteiro. Nesse momento foi possível trabalhar melhor as articulações, como ele pode se organizar melhor, o efeito que esse texto vai ter para quem vai ler.

Ao concluir o projeto aprendi quanto é importante fazer todo esse trabalho com as crianças, aparentemente parece ser trabalhoso porque não estamos acostumados a fazer desse jeito, principalmente ensinando-os a planejar o texto e o conteúdo.

Meus alunos aprenderam um tanto, a participação deles na escrita foi maravilhoso uma coisa bacana foi explicitação sobre características do gênero que deveria ser encaixado no texto e cada sugestão eu vibrava.