“Escreve-se para ler e lê-se para escrever. Na ação interminável de empreender a interlocução com o outro, os fios se interligam. Assim como as palavras organizadas em frases tecem uma teia, os atores dessa tessitura são a própria teia. Os textos fazem parte do nosso universo e somos, ao mesmo tempo, aranhas tecedeiras e teias incompletas.” Fernandes (2007 pg 13)"
quinta-feira, 8 de dezembro de 2011
Momentos do último encontro de formaçao Além das Letras
Este ano discutimos sobre o processo de leitura e escrita pelo aluno. Estudamos muito, já refletimos tanto sobre este conteúdo e cada vez mais descobrimos que ainda há muito que aprender.
Durante essa trajetória refletimos sobre:
• Análise das hipóteses de escritas das crianças
• As concepções das crianças a respeito do sistema de escrita
• O que sabem os alunos sobre a leitura e a escrita?
• Construção da leitura e escrita das crianças
• Leitura e escrita pelo aluno na alfabetização;
• Análise de planejamentos de atividades na alfabetização inicial;
• Diagnóstico confiável.
Aprendemos quanto é importante o cuidado no modo como convidamos as crianças a aproximar da leitura e da escrita, da importância do professor ser mediador entre a criança e a escrita entre o sujeito e objeto de conhecimento. Essas aprendizagens resultaram em algumas conquistas como:
Sobre o conteúdo:
• No planejamento do diagnóstico. (palavras escolhida, ordem das palavras, grupo semântico)
• Olhar diferente para realização do diagnóstico, não só como foco de avaliar.
• Postura de alguns cps sobre a realização do diagnóstico.
• Professor mais independente na análise de escritas das crianças.
• Transposição do conhecimento teórico para prática por parte de alguns professores.
• Melhor compreensão sobre as características das hipóteses de escritas dos alunos.
• Muitos compreendem que a hipótese a menos não favorece boas situações de aprendizagens para os alunos.
Sobre a formação:
• Embora muitos tem 3 ou 4 formações para realizar a maioria já está em fase de conclusão dos encontros de formação na escola.
• Pautas enviadas com antecedências aos encontros de formação com os professores.
• Maior frequência de envio de relatórios por parte dos coordenadores.
• Formação permanente em 18 escolas das 23. As outras 5 escolas acontecem as formações, porém não em tempo hábil.
• A utilização de estratégia formativa tematização da prática como ferramenta que ajuda a repensar a prática com os professores.
• 100% das escolas realizaram a filmagem para tematizar a prática do professor.
• Abertura por parte dos coordenadores e professores para ser foco na filmagem da prática.
• Cp mais parceiro do professor no momento de planejamento.
Alguns relatos que comprovam os dados supracitados:
“Comecei a ver resultado na ação de meus professores a partir do momento que tornei a análise dos diagnósticos importante na minha ação. Antes quem fazia o diagnóstico era eu, agora faço um papel diferente, um papel de analista das escritas das crianças junto com os professores. Sentar com ele e analisar as escritas dos alunos, levaram-nos a compreensão de saber o que as crianças pensam sobre a escrita e quanto é importante ter conhecimento teórico. Agora vejo eles colocando os conhecimentos teóricos na prática quando analisam as escritas dos alunos, não ficam mais só na marcação de hipótese e sim de entendimento sobre o que os alunos pensam ficam mais só na marcação de hipótese e sim de entendimento sobre o que os alunos pensam” Lucia
“A tematização da prática tem sido uma ação importante na minha escola, só ainda não dou conta de fazer com todas as professoras. O que ainda é angustiante para mim, pois as que eu não faço me cobram, por estar só eu na coordenação não dou conta ainda de me organizar para atender todas” Nilda.
“ Analisar junto com os professores as escritas dos alunos, tem sido uma ação importante, é visto hoje na minha escola, que as professoras têm mais segurança em explicar para os pais os avanços das crianças. Principalmente o avanço na própria hipótese, pré-silábico, por exemplo, elas falam com mais propriedades o que os alunos sabem” Flávia
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