domingo, 21 de abril de 2013

PROJETO: LER COM PRAZER SE APRENDE A ESCREVER




 Parte do relatório do projeto.

Desenvolvido pela professora Rosineide Barbosa em 2013
 


 

Desenvolvi esse projeto na turma do 2º ano do Ensino Fundamental a qual contava com 29 alunos sendo 20 alfabéticos, sete silábicos alfabéticos, dois silábicos com valor sonoro. O desenvolvimento das etapas teve como propósito aproximar os alunos da linguagem escrita por meio de leitura em voz alta sequenciada da história para eles darem uma nova versão para o final da história o Gato Malhado e a Andorinha Sinhá.



Ao final constatei que meus alunos tiveram um avanço significativo na aprendizagem. Pois os alunos passaram a produzir texto com coerência. Vale ressaltar que no final do primeiro bimestre ao ser realizado o diagnóstico que usei como instrumento de avaliação para iniciar o projeto contava com 20 alunos alfabéticos, 7silábicos alfabéticos, 2 silábicos com valor sonoro. Terminei o projeto com 25 alfabéticos produzindo textos com coerência e 4 silábicos alfabéticos, todos evoluíram.  Esse projeto ajudou bastante na evolução dos meus alunos por colocá-los em situações constantes de leitura, e ditar para que o colega pudesse escrever levou alguns alunos que tinham certa dificuldade em se comunicar e interagir com os colegas a serem mais participativo como foi o caso do kaique. Para auxiliá-los no processo da escrita ofereci várias situações didáticas como: leitura feita pela professora, atividades em dupla, fiz alguns momentos em que eles pudessem utilizar estratégias de leitura. Esse projeto trouxe muitos aprendizados e interesse pela leitura tanto por parte dos alunos como dos pais. A mãe de Bruna veio me perguntou onde poderia comprar o livro porque de tanto a filha falar despertou nela o interesse em ler o livro, o mesmo interesse também ocorreu pela mãe do aluno Gustavo que ao encontrar a coordenadora Flavia perguntou onde poderia comprar o livro, pois gostaria de ler. Aproveitando o interesse das famílias pelo livro passei a colocá-lo na mala viajante. Durante o projeto desenvolvi atividades que trabalhassem o comportamento leitor e escritor, pois julgo ser importantíssimos para tornar os alunos produtores de textos mais autônomos e a leitura como finalidade a formação de leitores competentes e consequentemente, a formação de escritores, pois a possibilidade de produzir textos eficazes tem sua origem na prática de leitura. Também trabalhei em cada capítulo lido o reconto para as crianças desenvolver a oralidade e também recuperar os fatos narrados do texto de origem. Procurei também realizar conversas apreciativas destacando as partes que apresentavam uma linguagem poética e palavras mais bonitas para as crianças se apropriarem desse vocabulário de modo a evidenciar isso na versão final do texto. Embora meu foco estivesse mais na linguagem do que na reflexão sobre o sistema não poderia deixar de oportunizar aos alunos não alfabéticos momentos em que eles pudessem colocar em jogo tudo que sabiam sobre a escrita e decidir o que escrever situação que considerei importantíssimo para as suas evoluções. .

A avaliação se deu durante todo o projeto através de anotações que eu fazia sobre cada avanço obtido pelo aluno e através de fotos. Ao final do projeto pedi que escrevessem porque gostaram de trabalhar com o livro O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá. Utilizei essas escritas como diagnóstico final. Segue aqui algumas escritas: VINICIUS “EU GOSTEI DA HISTÓRIA DO GATO MALHADO PORQUE O GATO ERA MAL PREGIÇOSO MALMORADO DE POIS ELI SE A PAICHONOU PELA ANDORINHA E PAÇOL A SER FELIZ EU NÃO  GOSTEI  DO FINAL QUANDO A ANDORINHA CASA COM O ROXINOL GOSTEI DO FINAL QUE AGENTE ESCOLHEU PORQUE O GATO CASA COM A ANDORINHA”.
CAMILA “AHITORIA DO GATO MALHADO E A ANDORINHA E UMA HITORIA DE AMOR E EU GOSTEI PORQUE O GATO FICOU APACHONADO PELA ANDORINHA FOI MUITO BOM FAZER ESSE PROJETO POQUE EU APRENDI MUITAS PALAVRA NOVA E BUNITA”.
ADRIEL: “A HISTORIA FOI LEGAL MAS EU NÃO GOSTEI DA PARTE QUI O GATO FICOL SOZINHO A PROFESSORA PEDIU QUE A GOSTOU DO FINAU EU NÃO GOSTEI AI ELA PEDIU PRA GENTE MUDAR O FINAU  FAZER OUTRU FINAU AI EU GOSTEI PORQUE AGENTE ECOLHEU O GATO CASAR CA ANDORINHA.
            Diante dos depoimentos não tem como não ficar feliz e acreditar que é possível sim formar leitores competentes desde que sejam oferecidas as condições necessárias para elas. Confesso que contei muito com ajuda de minha coordenadora pedagógica que desenvolve a formação do Programa Além das Letras na minha escola, pois algumas atividades oferecidas para as crianças foram discutidas nos encontros de formação, a qual está com uma temática de refletir sobre as condições didáticas para as crianças refletirem sobre a escrita e a leitura isso tem contribuído muito para eu transpor a teoria a minha prática, sei que nessa vida somos eternos aprendizes, assim digo que a cada dia estudo os problemas as dificuldades dos meus alunos para assim tornar leitores fluentes e escritores competentes. Enfim só tenho a agradecer meus alunos por essa oportunidade de me tornar um profissional melhor e pesquisadora de suas aprendizagens.


quinta-feira, 28 de março de 2013

Recortes da avaliação final do Programa Além das Letras 2012


Avaliação com os coordenadores
Os Ganhos, As Conquistas das formações 2012
1.O que modifiquei na minha prática?
Joana - Aprendi muito. Tenho um olhar mais amplo em relação à leitura e a escrita dos alunos, quais ideias eles tem sobre a escrita principalmente. Antes carregava algumas concepções totalmente equivocadas sobre o conteúdo, principalmente porque minhas concepções estavam ligadas mais ao processo de ensino do que no percurso da aprendizagem do aluno, aquele pensamento de cumprir o currículo do ano atrapalhava a gente observar como aluno aprende. Hoje posso dizer que é necessário o professor está sempre se atualizando para mudar sua prática, pois através de estudos aprendemos mais porque não sabemos tudo sobre o processo de aprendizagem dos alunos. Já quanto formadora me descobri, me tornei um profissional melhor capaz de refletir com mais intensidade a prática dos meus professores sobre os conteúdos em questão.
Flavia - O que modifique em minha prática desde que estou como coordenadora foi assumir uma postura de pesquisadora, hoje tenho mais consciência da importância de estar constantemente buscando e me aprimorando para realizar um trabalho que atenda as necessidades das crianças. Também pude entender a importância do papel do coordenador como mediador no processo de ressignificação e do re(construir) do professor,  onde  o coordenador é um corresponsável pelo sucesso ou fracasso  dos alunos. Hoje digo   com todas as letras que  a FORMAÇÃO ALÉM DAS LETRAS contribui em muito pelo resultado  positivo   da escola Chapeuzinho Vermelho, analisando  alguns diagnósticos dos alunos neste quarto bimestre, bem como as fichas de expectativas de aprendizagem  de cada ano pude verificar a qualidade de seus textos e também os avanços em relação  habilidades que os alunos alcançaram e isso  se deve com certeza  aos conteúdos que  aprendemos este ano  entre os quais destaco:
Þ    Atividade de auditório: o que está por trás desta atividade é compreender que a criança aprende por conceito e não percepção e que tudo depende do professor oferecer condições.
Þ    Ler mesmo sem saber ler convencionalmente: tratar a criança como leitor pleno desde pequeno e não apenas como decodificador.
Para mim  grandes avanços no mundo da alfabetização, e percebi que   mexeu como o alicerce das  minhas professoras, fez suas estruturas mexerem  mesmo desconfiado. Um dia ouvi uma professora   dizendo: “Ah vou colocar isso em prática   vamos ver se vai funcionar”  é o legal é que funciona, assim nos encontros travamos uma discussão construtiva, é isso que a formação permite  nos possibilita aprender algo novo, colocar em prática  e validar esses conhecimentos.

Simone - Apesar de ter pouco tempo de experiência na coordenação a qual atuo como formadora aprendi muito, tanto sobre os conteúdos deste ano quanto sobre minhas ações. Na minha prática aprendi a desenvolver muito o senso crítico através das elaborações e reflexões das pautas. A minha mudança radical, se assim posso dizer foi à organização para planejar a pauta e estudá-la, algo não conquistado anteriormente.
Leticia - Desenvolvi uma compreensão maior quanto aos conteúdos estudados e isso contribuiu para a mudança de minha ação junto aos professores. Estou mais entregue ao acompanhar os professores, mas aberta a discutir com eles sobre os conteúdos, não com caráter de ensinar e nem de oferecer atividades como antigamente, que achavam que esse era meu papel, sim de um olhar reflexivo sobre as práticas vigentes, do pensar, do reajustar as ações que atendem as necessidades dos alunos. Carrego a certeza que auxiliando meus professores dessa maneira oferecendo subsídios para repensar a prática o aprendizado chegará aos alunos e futuramente teremos melhores leitores e escritores.
Mirian - Apesar de não cumprir nem 70% do planejamento da rotina, mas é algo que estou procurando fazer e vejo que o planejamento de todo trabalho é necessário para que obtenhamos avanços.  Mas de qualquer forma minha mudança este ano foi na dedicação ao planejamento das pautas com antecedência.
Sirlene – Mudei a organização das pautas para estudo com os professores, hoje faço mais leituras com foco no conteúdo a ser estudado com os professores de forma a estudar e pesquisar a problemática dos mesmos para levar para reflexão no coletivo, ou seja, nos encontros de formação, com vista a qualificar o trabalho pedagógico.

Ellen - Esse ano foi muito produtivo pra mim e também para minhas professoras, principalmente nas escolhas das atividades, gostei muito das reflexões sobre a leitura e escrita, o diferencial deste ano é que pude olhar mais para as atividades propostas pelos professores e me dar conta quanto estamos reaprendendo sempre. No planejamento de minhas professoras percebo a preocupação nas escolhas das atividades, sempre se perguntando se proporciona desafio aos diferentes conhecimentos encontrados na sala de aula. Hoje digo que mudei muito meu olhar sobre isso, estou mais atenta, e, mas capaz de ajudar os professores. As atividades que antes considerava boas, que às vezes me iludia pela “criatividade” são olhadas com outros olhos, levando-as a pensar quais desafios tem para nossos alunos. Enfim, meu olhar sobre a aprendizagem dos alunos e o comportamento leitor e escritor, do planejamento das professoras é outro, um olhar mais detalhado sobre as atividades.
Lisandra - A formação foi essencial para adquirimos mais conhecimentos sobre a leitura e a escrita nos anos iniciais, já que ambos estão relacionados a reflexão que os alunos podem fazer sobre ela; suas características, seus modos de funcionamentos e suas regras de geração. Entendendo, portanto para eles aprenderem a ler , escrever o produzir é preciso planejar situações didáticas especificas destinadas a uma finalidade, não basta inundá-las de letras escritas é preciso convidar as crianças aprenderem de modo construtivo dentro de um contexto real.
Eliane - O conteúdo leitura e escrita pelo aluno deste ano contribuiu para repensar as atividades que os professores ofereciam aos alunos considerada como boas atividades para reflexão da língua escrita. Também ao perceber que meu grupo precisava de auxílio para ajudar as crianças busquei fazer ao máximo para criar mudanças nas práticas dos professores.  As reflexões  de como a criança aprende tanto na leitura quanto na escrita nas formações me deram suporte para levar com mais propriedade para meus professores. Um salto qualitativo foi a análise dos diagnósticos dos alunos, antes era um dos maiores problemas na minha equipe, pois as classificações das hipóteses de escritas em sua maioria era a menos, atualmente o próprio professor se cobra em marcar as hipóteses de escritas tal como ela é, posso afirmar que estudam mais os saberes dos alunos. Esses problemas que aconteceram na escola só serviram para modificar minha prática quanto coordenadora, aprofundar mais sobre o conteúdo, correr atrás para entender o que estava por trás da ação do professor e de como a criança responde as tarefas solicitadas pelos professores. Nesse diálogo entre como o professor ensina e como a criança aprende, puder dar o novo contexto a práticas dos professores alfabetizadores de minha escola. Enfim, modifiquei minha prática não só em relação aos conteúdos como também em minhas ações como: observação das atividades desenvolvidas em sala, tematização da prática, devolutiva para os professores acompanhamento dos diagnósticos realizados pelos professores, planejamento das pautas, elaboração de relatórios com mais frequência... Posso dizer que aos poucos estou me descobrindo nessa função e que as formações que temos com nossas formadoras são subsídios para discutir com os professores, mas que temos total autonomia para planejar e desenvolver os encontros conforme a necessidade do nosso grupo.
Nilda - Quanto ao conteúdo dei mais atenção a ouvir as crianças e também em procurar saber como elas pensam a escrita, em que elas se subsidiam para resolver os problemas, que conhecimentos elas colocam em jogo para resolver os problemas. Interessante nessa formação foi à reflexão que obtive, anterior um discurso predominava que devemos fazer atividades diferenciadas para os alunos, algo que na prática pouco se concretizava, porque isto não estava inserido dentro de mim, na verdade nem compreendia o que eu mesma dizia. E as discussões deste ano me fez entender que cada criança leva em consideração o que sabe para resolver o que não sabe isso requer pensar em atividades que proporcionam a reflexão para criança, que não é tratando todas as crianças com os mesmo níveis de conhecimentos que vai ajudar, ao contrário devemos partir de seus conhecimentos para planejar situações que as fazem avançarem, se não for por esse caminho, sempre ouviremos aquela velha frase “meus alunos não avançam, já proporcionei vários tipos de atividades e continuam na mesma hipótese de escrita”. Já sobre minha função, hoje, percebo como estávamos atrapalhando as aprendizagens das crianças, pois atuava como se estivesse em um “pronto socorro” na coordenação, para atender as emergências. As aprendizagens dos alunos e dos professores,  que era emergente de fato,  era desconsiderado, deixando a desejar. Então posso dizer que modifiquei minha prática sim, hoje atuo na formação dos meus professores e me encontrei como formadora. Isso é conquista na minha escola!
  


2. O que me dei conta que antes não considerava?
Joana - Que necessitamos ver a essência das escritas dos alunos, não olhar apenas ortografia ou ao que desejamos que elas façam no sentido da escrita convencional quando falamos do processo de alfabetização.
Eliane - A importância do professor compreender o que as crianças já sabem e precisam saber por isso a importância do próprio professor realizar o diagnóstico oferecendo condições didáticas para os alunos colocarem em jogo o que sabem. Repensar atividades que os alunos reflitam sobre a língua escrita bem como a organização dos agrupamentos produtivos. Também passei a considerar a devolutiva como um instrumento que potencializa as aprendizagens. Outro  ponto marcante para mim foi a utilização da estratégia tematização da  prática na formação, nem sabia o que era isso, no entanto está faz  de minhas ações.
Flávia - Hoje tenho uma nova visão sobre agrupamento produtivo, pois através dos estudos compreendi que podemos agrupar as crianças na mesma hipótese desde que se      leve em consideração as características para  um agrupamento: conhecimento do aluno e a característica pessoal para que haja troca de informação entre as crianças. Outro conteúdo que me fez refletir foi “a atividade na alfabetização” que boas são aquelas que oportunizam as crianças refletirem sobre o sistema de escrita. Vimos que algumas atividades  que  considerávamos boas como a escrita de palavras com grade, depois das discussões descobrimos que não são tão boas assim, e que  as melhores são aquelas que contribuem para que a criança pense ou reflita a escrita, pois a criança cria suas hipóteses. Esse estudo ainda nos possibilitou escolher o livro didático com mais consciência.  A meu ver esse estudo ainda plantou uma dúvida no ar, se trabalhamos com projetos e sequências, por que tantas atividades soltas e isoladas sem sentido fragmentadas?  Eu observei que muitas professoras começaram se questionar  em seus planejamentos e vinham conversar  a respeito  sobre quais atividades geram mais reflexão e o grupo chegou à conclusão que atividades com: alfabeto móvel  sem grade, atividade  de  auditório, tarjeta,  são boas atividade que contribuem  para  a criança refletir  e construir a sua concepção sobre o sistema de escrita e até incluíram atividade de auditório na rotina.
Um dos conteúdos que fiquei encantado foi LER ANTES DE LER CONVENCIONALMENTE, que mostrou que a criança para se tornar um adulto leitor proficiente e necessário que desde pequeno viva e conviva em um ambiente  alfabetizador, e para isso o professor deve oferecer condições.
Simone - Da importância de fazer um trabalho conciso com o professor, da importância do papel do coordenador/formador no trabalho com o professor e minha responsabilidade nesse processo. Da importância de embasamento teórico sobre as aprendizagens. 
Leticia - A importância desses momentos de formação, de estudos específicos que ajuda grandemente no resultado em sala de aula. Também a de acompanhar a ação do professor mais de perto, de estar dando devolutiva e sanando as dúvidas para que o mesmo consiga caminhar com mais firmeza através de condições didáticas mais pertinentes.
Mirian - Não considerava a importância de acompanhar o planejamento do professor, pensava que todos são formados, por isso capazes de planejar adequadamente as aulas. Hoje vejo a necessidade de esta planejando juntamente com o professor, sempre levando sugestões e realizando estudos.
Edineia - O trabalho do coordenador como formador na instituição escolar.
Ellen - As atividades escolhidas por elas e a hipóteses de leitura, as atividades de auditório.
Lisandra - Entender que o processo de letramento pode proceder à alfabetização. Os alunos, muito antes de adquirem a habilidade para ler e escrever convencionalmente devem ser colocados diante desta situação.
Carla – Me dei conta de garantir no projeto didático e sequência didática propósito didático e comunicativo.
Nilda - Fazer uso das estratégias tematização da prática. A importância de organizar minha rotina. Quanto ao conteúdo são inúmeras aprendizagens, desde a organização do diagnóstico, pensar nas condições didáticas para realização do mesmo. O pra que? Isso tem relação à condição para garantir uma boa situação didática. Outro ponto que me fascinou são as ideias que as crianças tem sobre o que está escrito, algo que pra mim era até desconsiderado, hoje meu pensamento e conceito mudou, penso que o olhar do professor e do coordenador deve estar além de constatar se o aluno saber ler ou não, como evidenciamos muito nas práticas em sala é preciso olhar para seu “interior”, um olhar de pesquisador, em que possa observar as ações das crianças e poder compreender em que se apoiam para justificar o que está escrito.
Sirlene Serafim - Já em sala de aula considerava interessante minha coordenadora desenvolver a formação, mas não havia me dado conta da tamanha importância que isso faz na prática do professor. Dei-me conta quanto é fundamental observar as aprendizagens dos alunos.
Nivalda – Dei-me conta que não basta olhar só para uma escrita dos alunos e classificar a hipótese de escrita que é necessário olhar para o seu conjuntopara chegar a uma conclusão.
Rose - Se não olharmos para o processo de aprendizagem da criança, se não pesquisarmos seus conhecimentos, muito do que propomos as elas se tornam em vão, e por isso penso que causa angústia no professor.
Sirlene da Silva – Antes não percebia a importância de garantir os conteúdos dentro de projetos didáticos e sequência didática, aliás, isso era pouco valorizado dentro da escola, e a partir dessa formação mudei meu pensamento.


Ao analisar essa avaliação tornar-se evidente que caminhamos um tanto, que algumas aprendizagens foram efetivadas, que o desejo de mudança atropela algumas concepções e desabam nas deformações, de maneira alguma podemos dizer que não avançamos, percebe-se que muitos compreenderam o tratamento deste conteúdo dos conhecimentos da leitura e escrita pelo aluno. Mas, por outro lado não podemos negar que alguns investimentos são precisos. Evidências que aparecem nas indagações de alguns:  Como contribuir para o avanço da criança? O que é uma atividade desafiadora?