segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Tematização da prática com a coordenadora Osvanilda

Relato feito pela coordenadora Osvanilda da Escola Jorge Teixeira

Aos 22 dias do mês de agosto eu recebi nas dependências da escola Jorge Teixeira a formadora local do Programa Além das Letras Claudiene Dias da Silva para realizarmos a tematização da prática onde o foco era refletir sobre prática da professora, principalmente como tem relizado os diagnósticos com os alunos e como analisam as escritas dos alunos, e para que tal encontro ocorresse assistimos a prática da professora do 2º ano Alice Maria com dois alunos Maycon e Jhenifer.
Ao assitir ao vídeo com a formadora a mesma me levou a refletir com alguns questionamentos em torno da prática da professora, como: as intervenções da professora e o entendimento quanto a classificação das hipóteses. Quanto ao grupo semântico e as intervenções feitas pela professora foi boa a mesma planejou o diagnóstico iniciando dos polissílabos para os monossílabos pediu que escrevesse uma frase e solicitou a leitura das palavras escrita pelo aluno, mas na classificação das hipóteses a professora classificou os alunos em uma hipótese a menos .
Juntas conversamos sobre essa ação da professora a qual não é favorável ao aluno, visto que com essa classificação o diagnóstico ficaria sem objetivo, sendo dar continuidade ao um bom planejamento em que as atividades pudessem está serviço da necessidade do aluno. Porque o diagnóstico é a ferramenta de ponto de partida para dar continuidade a atividades que avancem o aluno.
As orientações da formadora me deu mais segurança ao realizar a tematização com meu grupo de professores.
Dando continuidade a esse trabalho, fiz no dia 26 de agosto a tematização da prática com a professora, onde contei com as orientações da formadora ao assistir o vídeo junto com a professora.Direcionei os mesmos questionamentos a professora se a classificação das hipóteses correspondia realmente a hipótese que a criança apresentava.
A professora após assistir o vídeo disse que planejou a atividade pensando nas reflexões do 3º encontro de formação onde estudamos a hipótese de escrita das criança que teve como conteúdo “As concepções das crianças a respeito do sistema de escrita”. Disse ainda que para realização dos diagnósticos é preciso estabelecer: os grupos semânticos; no conjunto de palavras seguir uma sequência do maior para o menor: polissílabos, trissílabos, dissílabos e monossílabos , que é preciso solicitar a escrita, leitura e justificativa da a criança do que escreveu; não ditar a palavra silabando. É importante que os monossílabos ficarem por último na realização dos diagnósticos porque as crianças que escrevem utilizando o número mínimo de letras poderão se recusar a escrever se tiverem de começar por ele e foi com essas orientações que se baseou para planejar seu diagnóstico,mas achava que se classificasse o aluno na hipótese a menos permitiria ao aluno um tempo maior para que o mesmo avançasse na escrita e que precisaria trabalhar mais para criança escrever corretamente.
Orientei a professora que a classificação da hipótese da escrita da criança contribui com trabalho do professor para o avanço das crianças, visto que o planejamento deve ser feito de acordo com a necessidade do aluno,permite ao professor fazer as intervenções necessária sendo assim não faria sentido a classificação da hipótese a menos. Para fundamentar mais nossos estudos solicitei a professora a releitura do texto
”A psicogênese da língua escrita “de Emilia Ferreiro. A professora agradeceu disse que estava contente com as orientações e que os encontros de formação e tematização da prática tem feito com que ela renove sua prática e tem obtido bons resultados.

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