quarta-feira, 4 de maio de 2011

Análise de Reescrita - Versão 2

Mais um desafio!
As professoras Eliane e Alice estão entusiasmadas com o projeto de reescrita de contos ao redor da fogueira. E não param, estão sempre buscando aproximar as crianças da linguagem que se escreve através de atividades de reescrita e também estão fazendo muitas ações para que as crianças melhorarem suas produções de textos. Agora o contive é observar a 2ª versão de reescrita e pensar que avanços essas crianças apresentam. É possível perceber avanços na escrita dessas crianças nesta 2ª versão? Quais? A partir dessa 2ª versão, o que a professora precisa fazer para as crianças qulificarem mais esse texto?

sábado, 30 de abril de 2011

1° Encontro de formação do Programa Além das Letras. Desafios e avanços apresentados pelas coordenadoras.

Lucia coordenadora da E.M.E.F.M Mário Quintana - fez uma bela explanação sobre sua prática. Comentou que no início sentiu uma dificuldade, pois desempenhar este papel ainda era novo, não estava compreendido que sua função era ajudar na formação de seus professores. As pautas considerava um“bicho de 7cabeças”,mas o contato sistemático com a elaboração a fez a perceber que as pautas não passavam de uma organização melhor para a formação e dar mais segurança ao formador nas reflexões com seus professores. Apresentou, também que no seu grupo havia professoras resistentes e a maioria não acreditavam que as crianças poderiam produzir textos. Mas com o tempo de reflexão que tiveram na escola as práticas de muitos têm mudado. Por fim ela presencia leitura em voz alta em seu grupo com mais frequência, produção de texto apresentam contexto comunicativo.


Eliane coordenadora da E.M.E.F. Ireno Berticelli - apresentou a situação inicial da formação:
Como formadora: comentou que no início foi difícil atuar como formadora porque no primeiro ano de formação do programa, estava como professora, e presenciava muitas reclamações das professoras em participar do programa. Quando assumiu em 2009 sempre lembrava dos comentários que as colegas faziam. Isso de início já era uma barreira.
Depoimento da coordenadora Eliane Teixeira
Iniciei o Ano letivo de 2009 trabalhando como professora do 2º Ano C e na ocasião deu-se início a formação continuada do Programa Além das Letras, onde comecei como cursista. Ainda em 2009, deixei a turma do 2º Ano para atuar na Coordenação pedagógica de 1º e 2º Ano da Escola. Trabalhar a formação do programa o Além das Letras com as professoras que atuavam nas turmas de 1º e 2º Ano foi meu maior desafio, haja vista que havia muita resistência por parte das professoras em participar da formação e a maioria dizia que só participavam porque eram obrigadas e que tudo o que era visto já era conhecido por elas. Nos dias da Formação, as professoras ficavam saindo da sala e não demonstravam nenhum interesse em participar. Como formadora sempre deixei claro que estávamos em processo de formação sempre que surgiam dúvidas procurava não deixá-las sem resposta. Fomos parceiros o tempo todo na formação.
Cenário antes da formação
Leitura feita pelo professor
A Leitura em voz alta acontecia raramente sem planejar e com objetivos:
 De acalmar os alunos
 Para dar lição de moral
 Porque se sentiam obrigadas.

Enfim, muitos comentavam que os alunos bagunçavam na hora da leitura e os professores diziam que não iam mais fazer a leitura em voz alta, pois tinha muito conteúdo para aplicar. Não considerava a leitura em voz alta como conteúdo. Em alguns momentos passando pelas salas de aula elas faziam de conta que estavam realizando a leitura em voz alta.
Produção de texto
 A produção de texto era feita apenas com alunos alfabéticos, através de figuras sem apresentar função comunicativa e comportamento escritor.
 Os 1º Anos trabalhavam com palavras e frases, não havia compreensão que as crianças poderiam produzir texto coletivamente, tendo professor como escriba.

Ações realizadas para mudar esse cenário
 Convidava algumas professoras da escola para fazer depoimento, apresentando as dificuldades e avanços dos alunos frente ao conteúdo tratado na formação, e assim as outras professoras iam percebendo que era possível a mudança na prática de leitura e produção de texto.
 Espaço na formação para troca de experiência das professoras.
 Leitura feita pelo coordenador, para despertar comportamento leitor tanto na formação quanto em sala de aula com os alunos.
 Boas indicações literárias nos encontros de formação.
 Durante as formações sempre deixava claro que todos estávamos em processo de formação e sempre que surgia alguma dúvida, procurava não deixá-las sem respostas.
 Trabalho em equipe: equipe gestora e professores foram parceiros um dos outros. (diretora e vice participavam das formações). Uma das características das diretoras, era sempre solicitar as pautas antes da formação para estar mais inteirada sobre o assunto antes de participar da formação.
 Utilização da estratégia tematização da prática.
 Formação para as turmas de 1° ao 5° ano em 2010.
 Organização das duas coordenadoras para os estudos dos materiais da formação. Dia específico para cada uma planejar e estudar para formação. No dia de estudo para não sermos interrompidas pelas professoras o coordenador que não está de planejamento assume os dois grupos o de 1° e 2° ano e o de 3° ao 5° ano.
Resultados
 Em 2010 os alunos do 1º Ano terminaram fazendo atividades de reescrita individual em dupla e coletiva. Mudança na prática de produção de texto.
 O índice de retenção do 2º Ano foi de 12% para 6%.
 Atualmente as professoras trabalham com atividades permanentes, sequência didática e projetos didáticos essas atividades fazem parte da rotina dos professores.
 Maior frequência de atividades de produção de texto no planejamento das professoras com propósitos comunicativos.

Metas para 2011
 Reduzir o índice de repetência do 2º Ano de 6% para 4% .
 Organizar melhor o trabalho com as rotinas das professoras.


Nilda coordenadora da E.M.E.I.E.F Jorge Teixeira – relatou que no início enfrentou alguns problemas quanto à formação dos professores:
• Resistência por parte de alguns colegas de trabalho quanto a colocar em prática o conteúdo discutido na formação.
• Conseguir a participação de todos os professores do 1° ao 5° ano.
• Turmas de 2° Ano apresentavam alto índice de alunos não alfabéticos.
• Professores consideravam o trabalho com projetos didático difícil, diziam que dava muito trabalho, alegando que tinham que ensinar o conteúdo. Ainda não tinham compreensão que os conteúdos poderiam ser trabalhados dentro dos projetos didáticos.

As práticas mais comuns de produção de texto em sua escola:
As produções de textos eram desenvolvidas mais através de gravuras (conforme apresenta a figura ao lado), onde as crianças não sabiam o que, para e para quem escreviam.

Com as discussões nas formações essas práticas foram mudando. É possível ver situações de produção de texto mais organizadas.
Alguns avanços percebidos:
• Professores trabalhando com projetos didáticos e acreditando que podem ensinar os conteúdos dentro das modalidades organizativas.
• As produções de textos escrito pelas crianças apresentam avanço já no início 2011.
• Turmas de 2° Ano de 75% aprovados em 2009 passaram para 85% em 2010.
• As turmas de 1° ano iniciaram com 2% de alunos com a hipótese alfabética e concluíram com 83%.
• Maior exploração do gênero ao propor uma atividade de produção de texto, quanto aos aspectos estruturais.
Finalizou explicitando que logo no início percebeu que a formação por si só não dava conta de promover reflexões, era preciso um acompanhamento contínuo junto com o professor, e nisso a tematização da prática ajudou bastante a reconstruir as práticas em sala de aula. Além disso, fez o seguinte comentário: “... antigamente deixava em uma mesa na sala dos professores livros e revistas, elas nem abriam, pois do jeito que eu deixava no envelope ficava. Agora falo com orgulho, as professoras de minha escola, leem mais, revistas e livros não param mais na mesa... enfim, desafios têm e sempre são muitos. Fácil não é! Porque não basta só desenvolver a formação é preciso acompanhar o professor. Mas é possível."

sábado, 16 de abril de 2011

ANÁLISE DE REESCRITA

As professoras Eliane e Alice da Escola Jorge Teixeira estão desenvolvendo um projeto de reescritas de Contos ao Redor da Fogueira com seus alunos. O objetivo é aproximar as crianças da linguagem escrita através de leitura e reescrita desses contos africanos escritos por Rogério Barbosa.
Elas já explicaram para as crianças que ao final do projeto irão montar um livro coletivo de reescritas de contos da turma para ser exposto na semana do livro na escola.
Incansavelmente estão desenvolvendo cada etapa, e cada vez que uma é concluída vão percebendo que é necessário aprofundar alguns conteúdos escolhidos neste projeto como: leitura em voz alta pelas professoras dos contos africanos,explorar mais as expressões utilzidas pelo autor, desenvolver mais atividades de revisão textual em coletivo (professoras como escribas) e em dupla, acrescentaram mais atividades de reescritas e a elaboração das listas de expressões utilizadas pelo autor deixaram as crianças cada vez mais curiosas que foi necessário levá-las a pesquisarem (no laboratório de informática e em casa com os pais) alguns significados de algumas palavras escritas nos contos
Na 6ª etapa do projeto propuseram uma atividade de reescrita em dupla para suas crianças, que é interessante discutir neste espaço.
Abaixo está a produção de reescrita dos alunos Gabriel e Alessandro do 2° ano, esta é a primeira produção deles.
Leia o texto que deu origem a essa reescrita, analisem a reescrita das crianças e procurem descrever ações que seriam interessantes a professora fazer para ampliar os conhecimentos dessas crianças sobre a linguagem e os recursos discursivos presentes neste conto, para que assim elas possam qualificarem essa produção de texto.




sexta-feira, 18 de março de 2011

O que escrever? Para que escrever? Para quem escrever?

O despontar do sol me energizou a escrever um pouco sobre o ilustre título acima, nesta tarde de sexta-feira, 18 de março de 2011.
Grande é o reencontro com as nobres perguntas a quem exerce um papel de escritor. São perguntas que colocam a escrita na sua função comunicativa.
Quando é possibilitada a aproximação com os poemas, fábulas, contos, noticias, receitas culinárias, textos de memórias, crônicas... Permite a criança mesmo sem saber ler e escrever convencionalmente aprender sobre os diversos usos e formas da língua.
Contudo o oferecimento de diversos gêneros não garante a familiaridade, para ensinar a linguagem escrita é preciso criar situação que tenham continuidade como os projetos didáticos, as sequências didáticas... dessa forma as crianças empenham-se em comunicar o que aprenderam sobre a linguagem dos textos nas situações que participam de leitura e escrita.
Para tanto além do contato sistemático com gênero, é igualmente importante o professor oferecer condições de aprendizagens, para as crianças, de práticas sociais de leitura e escrita em variadas situações comunicativas.
Enfim, saber:
O que escrever? Definir o gênero que será escrito: conto, fábula, notícia, receita culinária, bilhetes, cartas, textos de memórias, crônicas...
Para que escrever? Finalidade da escrita - o ideal é que estejam articulados com os propósitos comunicativos e didáticos como bem cita Délia Lerner no livro “É possível ler na escola?” - Cap. 4 do livro Ler e escrever na escola: o real, o possível e o necessário.
Para quem escrever? É preciso saber a quem destina as produções para fazer mais sentido ao escritor.
E ai vai o conjunto de palavras que formou este texto para os leitores deste blog.

CLAUDIENE D. DA SILVA

Projeto - Nova versão do conto Chapeuzinho Vermelho


PROJETO ELABORADO PELAS PROFESSORAS DO 2° - ESCOLA IRENO BERTICELLI
Objetivo geral
• Produzir uma nova versão do conto Chapeuzinho Vermelho considerando as características do gênero.

Objetivos específicos
• Refletir sobre o sistema da escrita
• Aproximar as crianças da linguagem escrita

Conteúdos
• Produção texto
• Sistema de escrita

Público alvo
2º ano

Produto final

Elaboração de um livro gigante coletivo de uma nova versão do conto Chapeuzinho Vermelho.

Desenvolvimento

1ª Etapa – Diagnóstico inicial
Escolher um grupo semântico e realizar um diagnóstico inicial para comparar ao final do projeto os avanços na escrita das crianças.

2ª Etapa - Apresentação do projeto

a) Organizar uma roda de conversa e compartilhar o projeto com as crianças.
b) Dizer que será confeccionado um livro gigante de uma nova versão do conto Chapeuzinho Vermelho que será exposto na feira cultural da escola para toda comunidade prestigiar.
c) Durante a conversa perguntar para as crianças se conhecessem a história do Chapeuzinho Vermelho.
d) Pedir para elas recontarem a história.

3ª Etapa - Leitura em voz alta do conto Chapeuzinho Vermelho

a) Ler para as crianças o conto Chapeuzinho Vermelho.
b) Apresentar o autor e ilustrador.
c) Aguçar a curiosidade mostrando a capa e perguntando que história é essa?
d) Explicitar o motivo da escolha do gênero.
e) Formar quadro das características das personagens: CHAPEUZINHO VERMELHO,VOVÓ,LOBO E CAÇADOR.

f) Formar listas de palavras que começam com letra inicial dos nomes das personagens: CHAPEUZINHO VERMELHO, LOBO E VOVÓ
Possíveis intervenções: Quantas letras têm a palavra?;Qual é a letra inicial e final?;Quantos pedaços?;Nomes de alunos que começa com a letra das personagens.
g) Completar as grades com nomes das personagens utilizando alfabeto móvel. Na ocasião andar pelas duplas e verificar como elas resolvem os problemas encontrados quanto à organização da escrita.
Durante todo projeto buscar informações no alfabeto e lista de nomes próprios do alunos exposto na sala.

4ª Etapa - Reescrita coletiva

a) Planejar junto com as crianças o texto que será reescrito.
b) Reescrever coletivamente o conto Chapeuzinho Vermelho para expor no mural da escola para as crianças lerem. Escrever exatamente o que as crianças ditam para explorar o texto em outro dia e procurar em coletivo melhorá-lo. No processo da produção evidenciar comportamentos escritores: ler, reler e revisar o texto. Também enfatizar as características desse gênero que palavras o autor utiliza para enriquecer o texto.
c) Transcrever o texto produzido coletivamente para cartaz.
d) Durante a revisão da reescrita fazer algumas intervenções:Organização dos fatos;Organização das ideias:coerência e coesão. A ideia é deixar o texto melhor e mais compreensível ao leitor.

e) Após o texto ficar pronto deixar exposto no mural da escola.

5ª Etapa - Escrita de uma nova versão

a) Convidar as crianças para pensarem em como modificar a história da Chapeuzinho.
b) Ouvir as opiniões.
c) Antes da elaboração do texto em uma nova versão propor para as crianças escreverem uma carta para cada uma das personagens que está no quadro das características.
d) Ler e apresentar o gênero carta para as crianças se familiarizarem.
e) Troca de cartas – dividir a sala em dois grupos: um grupo será responsável em produzir uma carta aos personagens a fim de mudar alguma atitude que não gostaram ou alguma parte da história. Exemplo: a desobediência de Chapeuzinho ou convencer o lobo a não engolir a vovozinha. De maneira fictícia o outro grupo receberá e responderá as cartas como se fossem as personagens.
f) Proporcionar momentos para leitura das cartas.
g) Aproveitando as ideias apresentadas nas cartas elaborar coletivamente uma nova versão para o conto Chapeuzinho Vermelho. Sempre procurando desenvolver comportamentos escritores e também considerar as características discursivas desse gênero.
h) Montar o livro gigante e pedir cada dupla ficar responsável pela ilustração de cada página.

Avaliação
Observar o desenvolvimento das crianças no sistema da escrita e na linguagem. Montar o portfólio para verificar os avanços das crianças quanto ao sistema da escrita e linguagem. Realizar um diagnóstico ao final do projeto para comparar os avanços das crianças.

segunda-feira, 14 de março de 2011

Projeto: Um, Dois, Três parlendas outra vez

Projeto elaborado pelas professoras do 1º Ano - escola Chapeuzinho Vermelho

Objetivo geral
1. Avançar o sistema de escrita das crianças.
Objetivos específicos
1. Proporcionar momentos em que as crianças possam participar de práticas de leitura e escrita de parlendas mesmo sem saber ler e escrever convencionalmente.
2. Refletir sobre o sistema alfabético de escrita.
3. Estabelecer correspondência entre a pauta sonora e a escrita de parlendas
Conteúdos
1. Leitura e escrita de parlendas
2. Sistema de escrita

Tempo de estimado
2 meses
Público alvo
1º ano
Produto Final
Elaboração de um livro de parlendas conhecidas.

Desenvolvimento

1ª etapa – Diagnóstico inicial
Fazer um diagnóstico com 10 palavras - grupo semântico animais.
Registrar no quadro de dados para comparar ao final do projeto com a produção final das crianças.

2ª etapa - apresentação do projeto

Organizar as crianças em uma roda e apresentar o projeto, explicando que irão ao final montar um livro de parlendas para fazer parte do acervo da biblioteca para as crianças da escola lerem.
Recitar para as crianças a parlenda:
REI, CAPITÃO
SALDADO LADRÃO
MOÇA BONITA
DO MEU CORAÇÃO

BATATINHA QUANDO NASCE
SE ESPARRA PELO CHÃO.
MENININHA QUANDO DORME
PÕE A MÃO NO CORAÇÃO.

Depois perguntar a eles se já conheciam. Se conhecessem outras.
Pedir para as crianças pesquisarem uma parlenda conhecida pelos pais e trazer na próxima aula.

3ª etapa – Sequência de leituras de uma parlenda
Em roda de conversa recolher parlendas pesquisadas pelas crianças e depois ler uma a uma eleger 6 parlenda para trabalhar durante o projeto.
Explicitar que ao final da leitura das parlendas irão passar por vários processos de leitura e escrita que ajudarão a montar um livro de parlendas da turma.

4ª etapa – leituras de parlendas
Apresentar em um cartaz a parlenda. Digamos que foi escolhido a parlenda abaixo, fazer a sequência.
HOJE É DOMINGO
PÉ DE CACHIMBO
CACHIMBO É DE BARRO
BATE NO JARRO
O JARRO É DE OURO
BATE NO TOURO
O TOURO É VALENTE
CHIFRA A GENTE
A GENTE É FRACO
CAI NO BURACO
BURACO É FUNDO
ACABOU O MUNDO

1. Primeiro realizar a leitura apontando as palavras do texto para as crianças fazer a correspondência entre a fala e a escrita.
2. Pedir para elas lerem, e vai apontando para ajudá-los nesse processo em que envolve todas as crianças que lêem e não lêem convencionalmente.
Possíveis intervenções
Depois pedir que digam onde está escrito a palavra DOMINGO. Ao responder fazer outras perguntas como: Como descobriu que está escrito DOMINGO? Ela começa com qual letra? Terminou com qual letra? Tem alguém na sala que começa com essa letra? Quem? Que outras palavras começam com a letra D? Quantas letras têm a palavra DOMINGO? Quantas palavras têm o texto?
Reiniciar o processo envolvendo-os a localizar outra palavra.
Ex: CACHIMBO..TOURO...
Formar listas de palavras que começam com D da palavra DOMINGO e expor na sala para servir de apoio para as próximas escritas.

Fazer o mesmo processo com outras 5 parlendas escolhida pela turma.

3. No outro dia agrupar as crianças com hipóteses próximas.
Para cada dupla entregar a parlenda HOJE É DOMINGO PÉ DE CACHIMBO... digitada e pedir que eles localizam algumas informações no texto.
Exemplos:
a) Pinte de vermelho os espaços entre as palavras
b) Quantos espaços têm nessa parlenda?
c) Circule de azul as letras iniciais das palavras.
d) Circule de verde a última letra de cada palavra.
e) Pinte de amarelo a palavra TOURO e BURACO.
f) Formar lista de palavras que começa com a letra das palavras TOURO e BURACO. Perguntar qual a primeira e última letra das palavras formadas nas listas.
Obs.; Passar pelas duplas e observar quais os critérios procuram para resolver os desafios, quando necessário fazer intervenções para refletir sobre o sistema da escrita.

Trabalho individual - Ditado cantado
Entregar uma das parlendas digitada para cada criança e explicar a todos irão recitar a parlenda apontando com os dedos quando a professora bater palmas todos param, e em seguida andar pela sala para ver onde os dedos param, se tiver alguma criança que não conseguiu apontar a palavra certa, fazer algumas intervenções ou recitar a parlenda para ajudá-los a localizar as palavras.

5ª etapa – Escrita coletiva de uma parlenda

Recitar para as crianças uma das parlendas afim de que memorizem o texto.
Apresentar no quadro negro a parlenda em tiras embaralhada.
Exemplo:
Parlenda embaralhada
QUE CHEIRINHO DE CHULÉ
CHINELINHO CAIU DO PÉ
FUI PASSEAR NA PINGUELINHA
OS PEIXINHOS RECLAMARAM

Dizer que o desafio é montar o texto coletivamente. Durante montagem fazer algumas intervenções para reflexão do sistema da escrita. Com qual letra começa a escrever a primeira parte da parlenda. Estimule-os a se apoiarem na lista de nomes próprios, alfabeto exposto na parede da sala de aula e ao cartaz de rótulos formado pela turma que faz parte de um sequência didática.

6ª Etapa - Escrita em duplas de parlendas
1. Texto fatiado – Entregar para cada um o texto fatiado da parlenda e pedir que montem.
PIRULITO QUE BATE BATE
PIRULITO QUE JÁ BATEU
QUEM GOSTA DE MIM É ELA
QUEM GOSTA DELA SOU EU
Passear pela sala fazendo intervenções para as crianças refletirem sobre o sistema da escrita.
Fazer o mesmo processo com outra parlenda.
2. Texto lacunado – entregar para cada dupla o mesmo texto, em outro dia, e peça que preencha com alfabeto móvel com as letras que faltam para montar o texto, ou seja, que letras usar.
Exemplo

G__L___NH__ CH__C__
C__M__U M___NH__CA
SAI___ PUL___ND___
FE__T__ P___P__C___

Fazer o mesmo processo com outra parlenda.

6ª- Preparação do livro de parlendas

1. Escrita coletiva de uma parlenda escolhida pela turma. Observação a professora irá instigar as crianças a soletrarem as letras.
2. Solicitar em dupla a escrita de uma parlenda, preferencialmente a que mais gostaram. Depois pedir que as ilustrem. Este será o produto final que será exposto na biblioteca da escola.
Durante todas as etapas do projeto enfatizar que podem observar a lista de nomes próprios, alfabeto e ao cartaz de rótulos formado pela turma que parte de uma sequência didática que está sendo desenvolvido pela turma..
7ª- avaliação
Durante todo processo registrar a participação das crianças e anotar quais foram às intervenções para elas avançarem sobre o sistema da escrita. Montar um portfólio descrevendo a etapas do projeto e planejamento que contribui para o desenvolvimento das crianças e fazer um novo diagnóstico (lista com 10 palavras - escolher um grupo semântico) para verificação dos avanços de escrita das crianças.

sexta-feira, 11 de março de 2011

FORMAÇÃO

O desafio do profissional do século XXI constitui em profissionais com formação inicial para ingressar em uma carreira profissional. Considerando que o professor é um profissional que forma profissional em diversas áreas. Tem sobre nossos ombros a responsabilidade, de sermos exemplos, em formação, estar sempre preparado a atender as expectativas na formação de cidadão integralmente, desde a primeira modalidade da educação básica.
Com essa tamanha responsabilidade em que nós professores temos em formar cidadãos é necessário investir na formação do professor de forma contínua. Essa responsabilidade é encarada pela maioria dos profissionais da educação como privilegio nesse caso a formação garante a qualidade desse privilégio.
Estar em reflexão sobre a prática é exercício necessário ao ofício do professor, pois a partir desse exercício, avalia a sua prática com inúmeras possibilidades de rever o impacto do que se oferece aos alunos/cidadãos que estão sendo formados a partir da ação pedagógica do professor.
Considerando nossas desigualdades, pois cada pessoa/aluno tem suas particularidades e aprende a sua maneira e à seu tempo, o professor deve rever constantemente sua metodologia de ensino, desse modo garante ao aluno aprendizagens significativas dentro de seu desenvolvimento particular.
Para exercício de reflexão neste contexto, a formação continuada é a melhor metodologia, considerando a constante oportunidade que o professor adquiri em fazer/refazer, para atender as expectativas, necessidades de cada aluno.